Nildo Lima
Ainda não foi no Re-Pa de ontem que o técnico Hélio dos Anjos perdeu a sua invencibilidade no clássico. O empate, sem gols, assegurou ao comandante do Paysandu a sua 13ª partida sem revés, defendendo os dois clubes. Mas o resultado do 1º Re-Pa da semifinal da Copa Verde não foi capaz de agradar ao treinador. “Acho que as duas torcidas gostaram. Fiquei muito feliz de competir com o colega paraguaio (Gustavo Morínigo), uma pessoa muito educada. É muito legal isso. Só que quero ganhar, entende. Quero ganhar. Só que o adversário também quer ganhar”, comentou o treinador, que admitiu a superioridade azulina na primeira etapa do clássico.
“Enfrentamos um adversário que também está usando uma tática para os quatro jogos. Eles sabem que tem muita coisa que podemos aproveitar. Tem muita coisa que eles sabem que nós temos condições de aproveitar. Eles fizeram um primeiro tempo arriscando tudo e meu time não entrou na competitividade. Nosso problema realmente foi no meio de campo”, analisou Dos Anjos, que apontou Jaderson como a principal peça do adversário, lamentando não ter Leandro Vilela para funcionar, como ele chamou, de “cão de guarda” para marcar o meia adversário.
O treinador justificou as mudanças em sua equipe somente no segundo tempo do jogo. “Se eu quisesse teria feito três mexidas. Mas um dos jogadores do meio de campo começou a competir melhor nos 15 minutos finais, optei por retornar com ele e depois fazer dois segundos volantes no segundo tempo. Também sabia que teríamos baixa física”, declarou. Dos Anjos, usando de muita franqueza, admitiu que o Leão poderia ter chegado à vitória no 1º tempo. “Na minha visão, com todo o respeito, eles apostaram muito no primeiro tempo e quase eles ganham o jogo. Sou muito consciente disso”, afirmou.
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