Neste sábado (21), às 18h30, o Estádio Mangueirão será palco de um momento muito aguardado pelos torcedores de Remo e Paysandu: o primeiro clássico Re-Pa na Série B do Campeonato Brasileiro em quase 19 anos. Essa partida marca um capítulo importante na história do maior rivalidade do futebol paraense, reunindo as duas equipes em uma competição nacional após tanto tempo.
Desde 2006, os rivais não se enfrentavam na Série B, tornando esse confronto ainda mais especial para os torcedores e para o futebol local. O clássico promete muita emoção, já que ambos os times buscam destaque na competição e a vitória nesse duelo de gigantes.
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PAPÃO DA CURUZU
O técnico do Paysandu, Claudinei, tem uma ligação especial com o Re-Pa. Ele já participou de várias edições do clássico como jogador do Remo, em 2000, quando atuou como goleiro do Leão. Naquele ano, Claudinei participou de cinco dos nove clássicos disputados — quatro pelo Campeonato Paraense e um pelo extinto Torneio Seletivo à Copa Norte. Seu retrospecto nos Re-Pas como jogador do Remo inclui uma vitória, um empate e três derrotas, tornando sua experiência no clássico ainda mais marcante.
Agora, como treinador do Papão, Claudinei terá a oportunidade de liderar sua equipe em um momento histórico, enfrentando o rival em uma competição nacional após quase duas décadas.
LEÃO DO BAENÃO
Por outro lado, o Clube do Remo terá um estreante em todos os sentido no comando técnico da equipe. A partida irá marcar o primeiro jogo de António Oliveira no time azulino, o primeiro clássico Rei da Amazônia, e principalmente o jogo que marcará o início de sua trajetória no futebol da Região Norte do Brasil. Apesar de ser um desconhecido da divisão, o português tem vasta trajetória na Série A do Campeonato Brasileiro.
Recém contratado pelo Leão, António Oliveira ainda não foi oficialmente anunciado e muito menos apresentado, mas já realizou a primeira atividade com a equipe no Baenão. A partida é vista também como redenção aos azulinos que buscam retorno ao G-4.
