No momento em que o Clube do Remo tenta reorganizar os caminhos após a saída repentina do técnico Daniel Paulista para o Sport Recife, o principal desafio da diretoria azulina é encontrar um substituto à altura. Em meio a bastidores agitados e especulações da torcida nas redes sociais, um nome surge com força entre os cotados para assumir o comando: Maurício Barbieri.
Aos 44 anos, Barbieri acumula experiência no futebol brasileiro e internacional. Seu último trabalho foi no Athletico Paranaense, onde permaneceu até o início do mês de maio. Antes disso, ele teve uma passagem pelo Juarez, do México, de onde saiu em outubro de 2024. Antes disso, Barbieri teve passagens marcantes por clubes como Flamengo, Vasco e Red Bull Bragantino.
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A informação sobre o interesse do Remo foi divulgada pelo jornalista Junior Cunha, em apuração conjunta com Lucas Rossafa: “Maurício Barbieri ganhou força nos bastidores do Remo para assumir o time na sequência da Série B. Diretoria trabalha com outros planos, mas o ex-treinador de Vasco, Flamengo e Athletico tem certa preferência neste momento.”
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PASSAGENS POR VASCO E BRAGANTINO
No Vasco, Barbieri chegou junto com a empresa 777 Partners, que passou a gerir a SAF do clube. Foram seis meses de trabalho com 24 partidas disputadas, somando nove vitórias, quatro empates e onze derrotas – um aproveitamento de 43%. Apesar dos números modestos, sua passagem foi vista como um período de transição e reconstrução do elenco.
Sua trajetória mais sólida foi no Red Bull Bragantino, onde permaneceu por três anos. No comando do clube paulista, Barbieri dirigiu o time em 160 jogos, foi vice-campeão da Copa Sul-Americana e classificou o Bragantino para a Libertadores de 2022, um feito inédito na história do clube.
INÍCIO DA CARREIRA COMO TREINADOR
A carreira de Barbieri começou nas categorias de base do Osasco Audax e do Audax Rio, passando ainda por Red Bull Brasil, Guarani e Desportivo Brasil. Em 2018, aos 36 anos, ganhou visibilidade ao assumir a equipe principal do Flamengo. Foram 39 jogos, com 19 vitórias, 11 empates e apenas 9 derrotas, desempenho que o consolidou como uma promessa entre os jovens técnicos do país.
Em 2019, mesmo com 73% de aproveitamento no comando do Goiás, foi demitido após perder o título estadual para o Atlético-GO. Também teve breves passagens por América-MG e CSA antes do ciclo no Bragantino.
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