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terça-feira, abril 22, 2025
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Paysandu enfrenta problemas judiciais com antigos jogadores

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A temporada de 2025 começou com o Paysandu passando por momentos difíceis, tanto dentro quanto fora de campo. Além da crise de resultados na Série B, o clube enfrenta uma série de pendências judiciais que têm afetado sua rotina.

Em março, o clube foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar mais de R$ 2 milhões ao ex-treinador Hélio dos Anjos, que deixou a equipe em setembro de 2024. Essa decisão é apenas uma das várias questões legais que o Papão precisa resolver atualmente.

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Entre os casos mais recentes estão as cobranças feitas pelos ex-jogadores Wanderson e Netinho. Ambos alegam que o clube descumpriu acordos de rescisão firmados com eles no final da última temporada. Wanderson, por exemplo, tem cerca de R$ 140 mil a receber, enquanto Netinho cobra aproximadamente R$ 130 mil.

RISCO DE NOVAS AÇÕES TRABALHISTAS

Os valores incluem salários atrasados, verbas rescisórias, direitos de imagem e premiações. Segundo o advogado dos atletas, Guilherme Righetto, os jogadores firmaram esses acordos em dezembro de 2024, com parcelas a serem pagas em até seis vezes. No entanto, até o momento, apenas três parcelas foram quitadas.

O clube chegou a procurar os jogadores para quitar os débitos, mas teria pedido que eles renunciassem à metade do valor acordado, proposta que foi recusada pelos atletas. Como resultado, o pagamento foi suspenso, e os jogadores continuam tentando contato com o Paysandu para resolver a situação.

PAPÃO BUSCA SOLUÇÕES PARA SUPERAR ADVERSIDADES

Por outro lado, o clube afirma, por meio de nota oficial, que já procurou os jogadores para tratar do assunto e que está se empenhando ao máximo para honrar todos os seus compromisso. Até o momento, nenhum dos dois jogadores acionaram a justiça do trabalho para terem suas pendências solucionadas.

Ao ser questionado sobre os problemas financeiros, o presidente Roger Aguilera disse em entrevista como o clube vem fazendo para superar estes desafios já apresentados no primeiro semestre. “Nesse primeiro momento é muito ruim, no primeiro semestre aqui para Paysandu, eu acho que para vários clubes”, disse.

“Mas a gente está enfrentando. A gente precisa hoje, a conta praticamente não fecha do clube mensal, porque tu acabas absorvendo coisas do passado. Mas estamos conseguindo vencer essas etapas aí com a ajuda dos parceiros e logicamente do torcedor do Paysandu, que é o maior patrocinador do clube”, relatou.

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