O Campeonato Paraense está à beira de uma grande reviravolta, com as decisões do Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA) podendo redefinir a classificação final da primeira fase e alterar a composição das quartas de final, além de salvar duas equipes do rebaixamento para a segunda divisão do futebol estadual.
Nesta quinta-feira (6), o julgamento de Tuna Luso e Capitão Poço, acusados de escalar jogadores irregulares, poderá mudar radicalmente o destino de clubes como Independente e Caeté, atualmente na zona de rebaixamento.
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O IMPACTO DA DECISÃO NO CAMPEONATO
O julgamento, que deve ocorrer nas próximas horas, tem o potencial de modificar os rumos da competição. Se os auditores do TJD-PA decidirem pela perda de pontos – conforme previsto no artigol 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) -, os clubes rebaixados, Independente e o Caeté, poderão escapar da queda, enquanto a classificação para as quartas de final passaria por uma reconfiguração importante. Por essa razão, o futuro do Campeonato Paraense depende da decisão do tribunal.
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O QUE PRECISA ACONTECER PARA SALVAR GALO E CAP?
Para que o Independente escape do rebaixamento, é necessário que Tuna Luso e Capitão Poço percam seis pontos cada devido à infração cometida. Com isso, ambos ficariam com apenas cinco pontos, um a menos que o Independente, que permaneceria na primeira divisão do Campeonato Paraense. Se a punição for confirmada, o Capitão Poço seria o rebaixado, considerando os critérios de desempate, que favorecem a Tuna Luso.
Já para que o Caeté tenha uma chance de evitar a queda para a segunda divisão, seria preciso que um dos dois clubes fosse penalizado com a perda de nove pontos. Caso isso ocorra, Tuna Luso ou Capitão Poço seriam rebaixados com apenas dois pontos, um a menos que os três do Caeté, permitindo que o time do interior se mantenha na elite do futebol paraense.
COMO FICARIAM AS QUARTAS DE FINAL
Nesse segundo cenário possível, caso Lusa e CAP percam nove pontos e as mudanças na classificação aconteçam, a disputa das quartas de final seria totalmente alterada em virtude das entradas de Cametá e São Francisco entre os oito primeiros colocados. Portanto, a tabela ficaria da seguinte forma:
- – Remo (1º) x São Francisco (8º)
- – Paysandu (2º) x Cametá (7º)
- – Bragantino (3º) x Santa Rosa (6º)
- – Castanhal (4º) x Águia de Marabá (5º)
PARALISAÇÃO NECESSÁRIA
Sendo assim, a competição precisaria ser paralisada para que os ajustes nas partidas pudessem ser feitos e as equipes de Cametá e São Francisco pudessem se preparar adequadamente para os jogos contra Remo e Paysandu, respectivamente. Além disso, ainda haveria a possibilidade dos clubes prejudicados, Tuna e CAP, entrarem com recursos na Justiça Desportiva, prolongando ainda mais o imbróglio jurídico.
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