Não é de hoje que os clubes paraenses enfrentam desafios financeiros ao mandar jogos no Mangueirão. No último compromisso do Clube do Remo pelo Campeonato Paraense, contra o Santa Rosa, mesmo com mais de 6,5 mil torcedores pagantes e uma renda de R$ 168.705,00, o clube teve um prejuízo significativo devido aos altos custos operacionais do estádio.
Os números divulgados evidenciam a dificuldade de equilibrar receitas e despesas. O total de gastos para a realização da partida chegou a R$ 239.529,85, resultando em um déficit de R$ 61.824,65. Ao todo, 10.577 pessoas compareceram ao estádio, contando também com as gratuidades, que somaram 3.987 ingressos distribuídos.
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A situação reacende a discussão sobre a viabilidade de jogar no Mangueirão sem lotação máxima. O aluguel do estádio, os custos com segurança e operação, além da carga elevada de ingressos gratuitos, impactam diretamente no balanço financeiro do clube.
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Para evitar novos prejuízos, a diretoria do Remo pensa em buscar alternativas, como campanhas para aumentar o público pagante ou estratégias para reduzir as despesas operacio nais. A questão financeira segue como um dos desafios extracampo que o clube precisa superar ao longo da temporada.
BAENÃO SEGUE FORA DOS PLANOS
Além dos desafios financeiros, o Remo também enfrenta limitações estruturais. O clube está impossibilitado de utilizar o Baenão para mandar seus jogos, uma vez que o estádio está sento utilizado para treinamentos e deve passar por reformas ainda este ano. A diretoria azulina planeja ampliar a capacidade do local, com a construção de camarotes e cadeiras na área da Travessa das Mercês. Enquanto as obras não avançam, a alternativa será continuar jogando no Mangueirão ao longo da temporada, mesmo com os altos custos operacionais que comprometem o equilíbrio financeiro.
PÚBLICO E RENDA DA PARTIDA
- – Pagantes: 6.590
- – Gratuidades: 3.987
- – Total de Público: 10.577
- – Renda Bruta: R$ 168.705,00
- – Despesas: R$ 239.529,85
- – Saldo Líquido: R$ -61.824,65 (prejuízo)
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