O Pará completa nove meses consecutivos com saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada. Em setembro, foram 8.569 vagas abertas, em todos os setores da economia, com destaque para o comércio (2.384), serviços (2.283) e construção, com 2.057 contratações formais. Neste ano, considerando os meses de janeiro a setembro, foram 46.175 postos de trabalho abertos em todos os setores.
No ranking nacional, o Pará é a 12º unidade da federação com maior saldo positivo de abertura de novas vagas de trabalho. Os dados foram divulgados ontem (30), pelo Ministério do Trabalho e Previdência com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referente ao mês de setembro. O Caged registra apenas contratações com carteira assinada.
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Os dados sobre o mercado paraense são analisados mensalmente pelo projeto Observatório do Trabalho do Estado do Pará, uma parceria entre o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos e o Governo do Estado do Pará (Dieese) com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda.
O balanço efetuado pelo Dieese/PA sobre a geração de empregos formais no Estado mostra que, nos nove primeiros meses deste ano foram feitas no período analisado, 376.504 admissões contra 330.329 desligamentos, gerando um saldo positivo de 46.175 postos de trabalho.
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GERAL
Todos os estados da região Norte registraram saldos positivos no mercado de trabalho de janeiro a setembro de 2024. Foram feitas um total de 948.912 admissões, contra 827.662 desligamentos, gerando um saldo positivo de 121.250 postos de trabalhos, com destaque também para o Pará que foi responsável por cerca de 38,0% de todos os postos de trabalho entre os sete estados da região.
No Brasil, foram abertas 247 mil vagas formais de trabalho no mês de setembro. Em agosto, o saldo positivo havia sido de 232 mil postos formais criados. O resultado do mês é fruto de 2,16 milhões de contratações e 1,91 milhão de demissões, e representa um crescimento de 21% em relação a setembro do ano passado, quando foram criados cerca de 204 mil empregos com carteira assinada. No acumulado do ano, foram criados 1,98 milhão de empregos formais, enquanto nos últimos 12 meses (outubro de 2023 a setembro de 2024) o valor soma 1,83 milhão.
Quatro dos cinco principais grupos de trabalho registraram saldo positivo em agosto. A fila foi puxada com folga pelo setor de serviços, com 128 mil postos, seguido por indústria (59,8 mil), comércio (44,6 mil) e construção (17 mil). O setor agropecuário foi o único que registrou saldo negativo, com duas mil demissões.