O planejamento inicial para o mês, em grande parte das famílias paraenses, inclui a cesta básica, que é essencial na mesa de casa. Após sucessivas altas no valor dos alimentos, a cesta teve uma queda.
Dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE/PA) indicam uma redução no custo da cesta básica de alimentos em Belém após seis meses consecutivos de aumento.
Em julho de 2024, o valor da cesta básica na capital foi de R$ 682,39, uma diminuição de 1,9% em comparação a junho, quando custava R$ 695,58.
Produtos com Redução de Preço:
Leite: R$ 7,59 (-11,12%)Feijão: R$ 6,41 (-5,18%)Óleo de soja: R$ 6,73 (-4,54%)Açúcar: R$ 6,04 (-3,97%)Manteiga: R$ 61,88 (-3,63%)Arroz: R$ 7,46 (-2,61%)Farinha de mandioca: R$ 10,94 (-1,88%)Carne: R$ 36,17 (-1,79%)
Produtos com Aumento de Preço:
Café: R$ 42,92 (+4,28%)Leite: R$ 7,59 (+7,81%)Farinha de mandioca: R$ 10,94 (+5,29%)Manteiga: R$ 61,88 (+4,88%)Banana: R$ 10,46 (+0,58%)Tomate: R$ 10,72 (+0,19%)Pão: R$ 15,72 (sem variação)
Em comparação a julho de 2023, o arroz teve o maior aumento de preço do período, 24,96%, seguido do café (21,41%) e da banana (18,77%). O único produto que apresentou queda foi o feijão, com uma redução de 22,58%.
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O Balanço Nacional da Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Dieese em julho, mostra que pela primeira vez neste ano todas as 17 capitais pesquisadas apresentaram recuos no custo da cesta básica. São Paulo teve o maior valor da cesta básica, custando R$ 809,77, enquanto Aracaju registrou o menor valor, R$ 524,28.
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Cesta básica para uma família
Para uma família padrão paraense, composta de dois adultos e duas crianças, o custo da cesta básica ficou em R$ 2.047,17. Para cobrir essas necessidades alimentares mínimas, são necessários aproximadamente 1,44 salário mínimo, considerando o valor atual. Em julho, o trabalhador paraense comprometeu 52,25% da renda e precisou trabalhar cerca de 106 horas para adquirir os 12 itens da cesta básica.
