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quinta-feira, maio 15, 2025
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Veja dicas para controlar o orçamento e evitar dívidas

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O número de famílias endividadas subiu pelo terceiro mês consecutivo e alcançou 77,6% no mês de abril, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC). Para driblar este cenário, moradores de Belém ouvidos pelo DIÁRIO relatam que é preciso ter um controle rigoroso do orçamento familiar.

O feirante Marcelo Cabral, 52, tem uma barraca de venda de comidas e trabalha na feira da Pedreira há 20 anos. Para ele, o primeiro passo para não sair do controle é não gastar mais do que se ganha. “Por exemplo, se eu ganho R$ 1000, não vou gastar R$ 1200. É preciso gastar menos e ainda fazer o pezinho de meia”. De acordo com a pesquisa, o recorte por faixa de renda mostra que 81,1% dos brasileiros que recebem até três salários mínimos estão endividados.

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Outro dado relevante é que o comprometimento médio da renda com dívidas subiu para 30% e a maior parte das famílias já comprometeu mais da metade dos rendimentos com pagamentos parcelados. “Eu prefiro comprar tudo à vista e só uso o cartão de crédito para fazer compras emergenciais. Ainda sim, só faço uma nova compra quando termino de pagar a anterior”, afirma Maria Pantoja, 37. A estratégia da autônoma é a saída para evitar a armadilha do endividamento.

As projeções da CNC indicam um crescimento do endividamento ao longo de 2025. Adotar práticas simples, mas eficazes podem auxiliar os consumidores a evitar gastos desnecessários. “A primeira dica é conhecer bem seus gastos. Muita gente se perde por não anotar ou não acompanhar o quanto gasta no mês. Usar uma planilha ou aplicativo de controle financeiro pode ajudar bastante”, orienta o contador e empresário contábil, Rafael Santa Brígida.

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O consumidor precisa evitar o parcelamento de compras sem necessidade, pois de acordo com o contador, o crédito fácil dá a falsa sensação de que cabe no bolso, mas as parcelas se acumulam e viram uma bola de neve. “Também é essencial criar o hábito de guardar dinheiro, mesmo que pouco. Ter uma reserva financeira ajuda a não recorrer a empréstimos em caso de emergência”.

Outra dica é comparar preços e evitar compras por impulso. Caso o consumidor já esteja endividado, o procedimento é negociar com os credores, buscando melhores condições de pagamento. “Educação financeira não é luxo, é necessidade. E quanto antes a gente aprende, mais tranquilidade tem no futuro”.

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