Recírio, Dia dos Comerciários e uma tarde de calor intenso com sensação térmica de 37° foram os motivos que fizeram muita gente aproveitar para curtir a Praia Grande ontem (28), no distrito de Outeiro, uma opção rápida a cerca de 25 quilômetros de distância do centro da capital paraense, o que dá em média 50 minutos indo de carro. Águas agitadas e vento bastante forte foram o cenário para as muitas pessoas que visitaram o local pela tarde.
Sempre que tem uma folga ou tempo livre, o balconista Verinaldo Abreu, 37 anos, morador de Icoaraci, vem com o filho João, 3 anos, aproveitar a praia em família. Os dois chegaram logo após o almoço no local e se divertiram bastante na Praia Grande. “Eu gosto porque é perto de onde eu moro. Aqui é uma opção que dá pra ir e voltar no mesmo dia. É um lugar tranquilo. Quando tenho tempo e consigo espaço na agenda, a gente vem”.
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A cozinheira e moradora do bairro da Condor Patrícia Paes, 46 anos, há três meses não visitava Outeiro. Ela aproveitou a segunda-feira para trazer a cadeira e o cooler e ficar curtindo na areia da praia o sol e o vento intenso que fazia no momento da reportagem. “Eu gosto muito daqui. Tenho uma casa ali perto. É um local que não é longe. Dá pra curtir e aproveitar, mesmo que seja só um dia de feriado”.
Morador do Conjunto Satélite, o técnico de celular Max Pinheiro, 30 anos, chegou na Praia Grande na hora do almoço na companhia dos filhos Marlison, 12, e Nicolly, 5. A brincadeira em família rendeu muita diversão para as crianças, que aproveitaram o momento de lazer. “Gosto muito de aproveitar a companhia dos meus filhos e gosto da praia. Então, trazer as crianças pra cá é uma forma de cuidar deles, ao mesmo tempo em que a gente se fortalece como família brincando e aproveitando a praia juntos”.
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Final de mês
A autônoma Ruth Garcia, 58 anos, trabalha com a venda de bolas e brinquedos infantis e com o aluguel de boias custando cinco reais a hora, na Praia Grande. De acordo com a vendedora, apesar de a maior demanda ontem (28) ter sido o aluguel de boias ao longo do dia, ela considerou o movimento nas vendas e a procura pelos aluguéis dos infláveis um pouco abaixo do esperado para o Recírio e Dia dos Comerciários.
“É final de mês e muita gente ainda está sem dinheiro. Mas semana que vem espero que as vendas e o aluguel das boias sejam maiores, já que é a semana do pagamento de muita gente”.
Já o vendedor ambulante Rosivaldo Chagas, 47 anos, não tem do que se queixar, pois faturou alto na venda de camarões ao longo do dia. De acordo com o vendedor, foram pelo menos 50 litros de camarões vendidos pela manhã e tarde, sendo cada litro comercializado a 40 reais. “Hoje (ontem) deu pra vender bastante a minha mercadoria. Aproveitei que veio muita gente aqui e não perdi tempo e fui mostrando pra todo mundo na praia. Ainda estamos no meio da tarde e já vendi quase todo o meu camarão. Foi uma boa segunda-feira”.