A maioria dos pescados vendidos nos mercados municipais de Belém apresentou um aumento de preço significativo em dezembro de 2024, de acordo com levantamento do Dieese-PA, em parceria com a Secretaria Municipal de Economia de Belém (Secon/PMB). A pesquisa revela que diversas espécies tiveram reajustes superiores à inflação anual, calculada em 4,77% para dezembro a janeiro de 2024, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC/IBGE).
No comparativo mensal de dezembro em relação a novembro de 2024, os maiores aumentos foram registrados na pirapema (14,56%), no surubim (13,40%) e no curimatã (9,21%). Outras espécies também subiram mais de 5%: arraia (8,42%), aracu (8,20%), tamuatá (5,99%), sarda (5,95%) e mapará (5,18%). Apesar disso, alguns pescados tiveram redução de preços, como a pratiqueira (-13,65%), o camurim (-13,07%) e a piramutaba (-10,47%).
Em um balanço que comparou os preços médios de janeiro e dezembro de 2024 com os preços de dezembro de 2023, o levantamento destacou altas expressivas em espécies como aracu (54,35%) – que custava R$10,69 em dezembro de 2023 e foi comercializado a R$16,50 em dezembro de 2024.
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Ainda segundo o estudo, algumas espécies registraram queda de preços no acumulado de 2024, com destaque para a piramutaba (-17,56%), pratiqueira (-12,52%), o xaréu (-11,62%) e o surubim (-10,90%).
Esses reajustes, segundo o Dieese-PA, refletem a tendência de aumento de preços que historicamente afeta o pescado na capital, particularmente em períodos de maior demanda, como a Semana Santa.