Presente ao acordar ou no fim da tarde, o café, um dos alimentos que compõem a cesta básica, é um dos itens que mais subiu de preço e ainda ajudou a encarecer a cesta de alimentos, aponta pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA). No mês passado, o alimento ficou quase 9,10% mais caro em relação ao mês anterior, dezembro de 2024.
O levantamento mostra que a cesta básica comercializada em Belém custou R$ 697,81 no mês de janeiro e ainda compromete quase metade do novo salário mínimo de R$ 1.518,00. Já o café teve a seguinte trajetória: em janeiro de 2024, o quilo do produto foi vendido em média a R$ 54,57 e encerrou o mês de dezembro do ano passado sendo comercializado em média a R$ 50,02.
No mês passado, com nova alta de preço, o café foi comercializado em média a R$ 54,57. o reajuste acumulado no preço do produto chegou a quase 56,00%, percentual quatorze vezes maior que inflação calculada em 4,17% (INPC/IBGE) para os últimos 12 meses.
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Preços
Na quinta-feira (13), em um supermercado de Belém situado na avenida José Bonifácio, o café da marca Pilão, de 250 gramas, foi encontrado a R$ 15,99. Já o café Pilão Expresso, de 1 quilo, estava sendo comercializado a R$ 95,70.
O corretor Thiago Melo, 32 anos, disse que não costuma consumir muito, mas quando compra, prefere o da marca citada acima. “A gente pesquisa, mas não muda muito o preço, acho sim que está bem caro, mas o jeito é comprar”, afirma.
Consumidora assídua, Socorro Jesus, 62 anos, diz que há um tempo trocou de marca e havia conseguido economizar, mas agora, as duas marcas atingiram o mesmo valor. “Agora não está mais em conta, então vou levar o que eu já costumava usar mesmo”, diz.