O jacaré-açu é uma das criaturas mais imponentes da fauna amazônica, conhecido não apenas por seu tamanho impressionante, mas também por sua importância no equilíbrio ecológico da região. Como predador de topo da cadeia alimentar, ele desempenha um papel essencial na regulação das populações de outras espécies, ajudando a manter a saúde dos ecossistemas aquáticos. Embora tenha enfrentado sérias ameaças no passado, principalmente devido à caça predatória, o esforço de conservação realizado nas últimas décadas tem sido fundamental para garantir a sobrevivência da espécie, permitindo uma recuperação significativa de sua população.
Por essa razão, acidentes envolvendo o jacaré-açu e seres humanos são relativamente comuns na região amazônica, especialmente em áreas ribeirinhas, onde a convivência com a fauna local é frequente. Na última quarta-feira(1º), um pescador, cuja identidade não foi divulgada, sofreu um ataque de um jacaré-açu enquanto trabalhava nas águas do Rio Amazonas, na região de Porto de Moz, no sudoeste do Pará. O incidente ocorreu quando o homem, que retornava para a comunidade do Chicaia, foi surpreendido pelo réptil ao tentar retirar sua embarcação da água.
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De acordo com relatos de moradores locais, o pescador estava no processo de retirar seus pertences do barco, quando uma vara de pesca atingiu o jacaré, que estava fora do campo de visão do homem. O animal, que pode alcançar até 6 metros de comprimento, reagiu rapidamente, saltando sobre a vítima e derrubando-a na água. Durante o ataque, o pescador foi mordido diversas vezes, principalmente no braço direito, onde sofreu ferimentos graves, e nas costas.
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A comunidade de Chicaia, situada a cerca de 80 km de Porto de Moz, encontra-se mais próxima de Almierim, e foi para esse município vizinho que a vítima foi encaminhada. Após receber atendimento médico, o pescador permanece internado, sendo monitorado para evitar complicações, uma vez que mordidas de animais silvestres, como o jacaré-açu, podem causar infecções graves e outras doenças.
O ataque destaca os riscos enfrentados por quem vive ou trabalha nas áreas ribeirinhas da Amazônia, onde a interação com animais silvestres, como o jacaré-açu, é um risco constante.
