Após anos de sofrimento e abandono, o problema do lixo e da sujeira em Belém ganha mais uma esperança para tentar chegar ao fim, isso porque a nova empresa contratada começou a atuar nos serviços de limpeza urbana.
A capital paraense começou nesta segunda-feira (15), a viver um novo momento ao que diz respeito à coleta e destinação do lixo, com o início dos trabalhos do novo sistema de limpeza urbana, que será fiscalizado pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), executado pela empresa Ciclus Amazônia, vencedora da licitação no modelo Parceria Público Privada (PPP) e que terá a concessão do serviço por 30 anos.
Para a aposentada Geralda Bomfim, de 67 anos, moradora do bairro do Umarizal, a expectativa é de dias melhores em Belém com o novo sistema de coleta de resíduos sólidos, mas também ressalta que a população deve coperar.
“A esperança de ver uma cidade mais limpa acendeu novamente em mim. Mas, todos nós, a população em geral, temos que nos conscientizar também a ajudar a Prefeitura com a limpeza da cidade daqui pra frente e não jogar lixo em qualquer lugar”.
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Com o novo sistema de limpeza urbana, a Ciclus Amazônia fará a coleta do lixo domiciliar e entulhos, varrição, implantação de ecopontos, ampliação da coleta seletiva, recuperação da área degradada do Aurá e a implantação de um novo aterro sanitário bioenergético.
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O trabalho iniciou com um efetivo de mais de 2 mil trabalhadores e mais de 450 equipamentos novos para os serviços de varrição, limpeza, capinação e roçagem das áreas públicas. Serão instalados pontos de coleta seletiva, lixeiras e contêineres na cidade, principalmente nas 52 feiras, praças e nos parques de Belém. Ao longo dos 30 anos de operações da operadora responsável pelo novo sistema de limpeza urbana, a Prefeitura de Belém vai investir no serviço cerca de R$ 700 milhões.
