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domingo, maio 4, 2025
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No coração de Belém: São Brás, o bairro que não para

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O bairro de São Brás é um daqueles lugares que nunca dormem. Seja durante o dia ou à noite, o movimento intenso no Terminal Rodoviário e do comércio dão o tom a rotina. O bairro pode não ser o maior de Belém, mas é, sem dúvidas, um dos mais movimentados e com uma dinâmica própria, reconhecida por quem vive, trabalha ou apenas passa por ali.

Ricardo França, de 46 anos, conhece bem essa movimentação. Ele trabalha como vendedor ambulante na área há 11 anos, comercializando carregadores, fones de ouvido e outros acessórios próximo ao terminal. “Comecei vendendo dentro do ônibus picolé e bombom. Aí vim para cá em 2014, já com esse material aqui [carregador de celular], só que era pequeno, e daí fui sendo abençoado”, lembra.

Ricardo mora no bairro ao lado, na Terra Firme, trabalha todos os dias da semana, e afirma que escolheu São Brás como ponto fixo devido ao fluxo intenso de pessoas. “Aqui o movimento é maior, as vendas são melhores. É um bairro bom para se trabalhar e fazer amigos queridos; gosto bastante daqui”.

Margareth Viana, 61, integra essa engrenagem comercial de São Brás. O bairro também tem sua face hoteleira. Ela, gerente de um hotel na avenida Cipriano Santos, trabalha há 11 anos no local e reconhece a importância da localização estratégica para o fluxo de turistas e viajantes. “Aqui eu fiz amizades e aprendi muito sobre o ramo da hotelaria”, compartilha. Para quem visita Belém, Margareth costuma indicar pontos turísticos da cidade, e reforça que “a rotina no bairro tem seu próprio ritmo e dinamismo, como o Mercado de São Brás”.



Para Marielza Santos, de 48, São Brás tem um significado ainda mais especial, por ser moradora do bairro e, atualmente, é onde trabalha também. A autônoma começou a vender café no bairro durante a pandemia, após o fechamento do salão de beleza onde trabalhava. “Moro aqui próximo e estamos diariamente aqui. Essa barraca é noite e dia. É um bairro bom, com bastante movimento, e graças a Deus, proporciona uma fonte de renda para mim e para os meus. É especial, aqui me encontrei”, comenta.

O bairro também abriga vários comércios, como o de roupas. Jeane Barroso, de 34 anos, explica que o espaço tem um público diversificado e fiel. “A gente recebe clientes de vários cantos da cidade, gente que desce do ônibus e já aproveita para comprar alguma coisa antes de seguir o caminho”, relata.



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Jeane sai do bairro Sideral todos os dias, mas tem o bairro como uma segunda casa. “Sou do Marajó, mas já tenho uma relação aqui [com o bairro] de mais de 10 anos, já fui e já voltei. Estou de volta há 7 meses, mais ou menos, e praticamente moro já, muito da minha história está aqui, porque passo boa parte do tempo”, diz.

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