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quinta-feira, janeiro 23, 2025
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Frutas regionais estão pesando mais no bolso em Belém

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As frutas regionais comercializadas em Belém estão mais caras, de acordo com levantamento divulgado ontem (22) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese/PA). As análises foram realizadas pelo Departamento nas principais feiras livres e mercados municipais da capital paraense, incluindo o Ver-o-Peso, São Brás, Guamá, Jurunas, Porto da Palha, Batista Campos, Terra Firme, 25 de Setembro, Pedreira, Telégrafo, Tavares Bastos, Entroncamento, Barreiro e Icoaraci.

No balanço de preços a quilo, levando em consideração dezembro e novembro do ano passado, os maiores reajustes de preços foram observados no cupuaçu, com reajuste de 13,89%, seguidos do piquiá com alta de 9,59%, e pupunha com aumento de 5%.

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Quem trabalha com a comercialização de frutas tem comprado as mercadorias já com preços em alta. Mira Rodrigues, 65, tem um ponto onde vende frutas variadas na Feira da 25, no bairro do Marco. De acordo com a feirante, no caso da pupunha, o preço comprado por ela é de 25 reais o quilo. Com isso, o valor revendido ao consumidor é de 40 reais o quilo da pupunha cozida e 30 reais o quilo da pupunha crua. “Pupunha sempre tem saída, não importa o preço e a ocasião. A cozida é a mais vendida aqui”.



PEDREIRA

Em outra feira, Jefferson Oliveira, 42, trabalha há cerca de quatro anos com a comercialização de frutas. Atualmente na feira provisória da Pedreira, o feirante explica que há frutas em falta, como cupuaçu e bacuri e que quando chegam, já estão com preços elevados, o que reflete no preço final destinado ao consumidor. Por exemplo, com a falta destas duas frutas in natura, a opção vendida no ponto do Jefferson são as polpas de cupuaçu (o quilo a R$30,00) e bacuri (o quilo a R$55,00). “Não tem jeito. A gente acaba repassando o preço para os clientes porque já compramos com valor elevado”.

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O supervisor técnico do Dieese/PA, Everson Costa, destaca que os reajustes não ficam restritos aos preços das frutas regionais, mas também envolve boa parte das frutas que chegam de outros estados ao Pará. “A gente está falando de aumentos que possuem uma relação forte com o impacto da colheita, a variação climática e o local de origem. É importante lembrar que a entressafra de várias frutas vindas de boa parte dos outros estados brasileiros ainda é grande”.

Ainda segundo o supervisor, a pesquisa de preço pode ser fundamental para quem busca economizar. “Feiras e mercados têm preços diferentes, que podem variar a mais de 20%, dependendo do tipo de fruta”. Everson Costa destaca ainda que procurar as frutas da estação, com maior quantidade, pode garantir as frutas com menor preço.

Serviço

Comparativo de preços por quilo

1 – Cupuaçu:

  • Preço em dezembro: R$ 7,46
  • Preço em novembro: R$ 6,55
  • Variação no mês: 13,89%

2 – Piquiá:

  • Preço em dezembro: R$ 6,17
  • Preço em novembro: R$ 5,63
  • Variação no mês: 9,59%

3 – Pupunha:

  • Preço em dezembro: R$ 7,77
  • Preço em novembro: R$ 7,40
  • Variação no mês: 5%

4 – Bacuri:

  • Preço em dezembro: R$ 7,58
  • Preço em novembro: R$ 7,33
  • Variação no mês: 3,41%

5 – Biribá:

  • Preço em dezembro: R$ 5,97
  • Preço em novembro: R$ 5,85
  • Variação no mês: 2,05%

6 – Uxi:

  • Preço em dezembro: R$ 6,27
  • Preço em novembro: R$ 6,23
  • Variação no mês: 0,64%

7 – Manga regional:

  • Preço em dezembro: R$ 4,85
  • Preço em novembro: R$ 4,82
  • Variação no mês: 0,62%

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