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quinta-feira, novembro 28, 2024
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Confira dicas para proteger a visão durante o uso de telas

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De acordo com o Ministério da Saúde, a visão é um dos sentidos mais importantes e complexos do corpo humano, sendo responsável, naturalmente, por 85% das informações processadas no cérebro. E com o uso de telas digitais, é necessário estar atento à saúde ocular e ao que o hábito excessivo pode causar.

Sintomas como dores de cabeça, ardência ocular, lacrimejamento excessivo e dificuldade de visualização, principalmente para longe, denunciam que algo não vai bem com a saúde dos olhos, explica o médico oftalmologista Said Nair Daibes Neto.

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Para evitar estes e demais danos oculares com a exposição excessiva às telas de TV, computador e smartphone, o profissional orienta que, para os adultos convém diminuir o brilho ou mesmo utilizar o ‘modo escuro’ que a maioria dos aparelhos já possui. “Além disso, deixar as telas de monitores sempre abaixo da linha da visão. É um péssimo hábito botar acessórios para elevar a altura dos monitores”, alerta.

Ainda segundo o oftalmologista, referente às crianças, o mais importante é limitar o uso. “Óculos com filtros ou outros acessórios não se mostram eficazes, principalmente com as telas modernas que emitem pouca ou nenhuma radiação”, ressalta.

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Ele destaca que para crianças menores de 1 ano, não é recomendado o uso de telas digitais. Já para menores de 2 a 3 anos de idade, vale estabelecer o limite de uma a duas horas diárias de uso. “Do ponto de vista oftalmológico, pode induzir ao aparecimento de miopia em pacientes predispostos. O mesmo não ocorre em adultos onde já houve estabilização do grau”, completa.

O médico afirma ainda que, além de danos à saúde ocular, há estudos que mostram alterações cognitivas e de comportamento com o uso excessivo de celulares e tablets.

CUIDADOS

Giselly Maciel, de 23 anos, mãe do pequeno Hícaro, de 4 anos, comenta que o filho costumava ter uma rotina sem limites no que se refere ao uso de aparelhos eletrônicos, no entanto, com a prática de esportes como judô, natação e futebol, a média de uso reduziu consideravelmente.

“Tanto para mim quanto para ele costumo diminuir o brilho da tela, pois sei que faz mal. Sempre tive problemas desde jovem, cheguei a usar óculos. Então, ao menos com o brilho da tela, tenho esse cuidado”, pontua. Apesar disso, Giselly confessa perceber sintomas como dores de cabeça, ardência ocular, lacrimejamento excessivo e dificuldade de visualização.

A avó do pequeno, Márcia Almeida, 52 anos, não se rende ao uso excessivo de telas. “O celular só uso para responder mensagens no Whatsapp, escutar música, não tenho o hábito de estar olhando direto, então não sinto problemas relacionados”, conta.

A manicure Priscila Gemaque, de 39 anos, revela que recentemente foi alertada pela professora da filha Nicole, de 6 anos, sobre a dificuldade da menor em enxergar de longe. “Mas ela não fica o tempo todo no celular, antes de dormir chega a ficar no máximo meia hora. Eu já não sou tão apegada, só pego no celular para responder clientes, são sou de assistir vídeos, por exemplo”, comenta.


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