Já está disponível no site do Departamento de Trânsito do Estado (Detran) o edital completo do Programa Social CNH Pai D’égua – edição especial Mães Atípicas. O documento publicado nestas sexta-feira (9) integra as ações do programa de 2025 e assegura 4 mil vagas, distribuídas por todas as regiões do estado, para a emissão gratuita da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O lançamento do programa foi feito pela vice-governadora Hana Ghassan na última quarta-feira (7), ao lado da diretora-geral do Detran, Renata Coelho, em Belém. A iniciativa integra a política de inclusão e acessibilidade do governo paraense e também celebra o Dia das Mães com uma medida concreta de apoio à autonomia dessas mulheres.
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“Estamos oferecendo 4 mil CNHs totalmente gratuitas para mães atípicas. Serão 2 mil vagas para Belém e Região Metropolitana, e outras 2 mil distribuídas entre as demais regiões do Pará. É uma forma de reconhecer essas mulheres e garantir dignidade, mobilidade e autonomia”, declarou Hana Ghassan.
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A distribuição das vagas seguirá um calendário regional, com inscrições abertas exclusivamente pelo site do CNH Pai D’égua.
O cronograma prevê o seguinte esquema de inscrição:
- Belém e Região Metropolitana: 2.000 vagas – inscrições de 12 a 15 de maio
- Marajó, Paragominas, Abaetetuba, Capanema e Tucuruí: a partir de 23 de junho
- Santarém, Altamira e Itaituba: a partir de 4 de agosto
- Marabá, Parauapebas e Redenção: a partir de 15 de setembro
FERRAMENTA DE DIGNIDADE
Para Renata Coelho, que além de dirigir o órgão também é mãe atípica, a iniciativa vai muito além de um benefício material. “Ter uma CNH gratuita não é um privilégio, é uma ferramenta de dignidade. Esse programa garante mobilidade, facilita o acesso a terapias, consultas, compromissos com os filhos e permite que essas mulheres possam gerar renda com mais liberdade. Eu, como mãe atípica, me sinto extremamente feliz de fazer parte desse governo inclusivo, que garante direitos com sensibilidade e respeito”, afirmou.
O programa CNH Pai D’égua – Mães Atípicas representa mais um passo na construção de uma política de mobilidade que reconhece e apoia o papel fundamental dessas mulheres na sociedade, oferecendo não apenas um documento, mas a chance de viver com mais independência e segurança.