A escolha do novo papa, Leão XIV, o norte-americano Robert Prevost, mexeu com a comunidade católica de Belém. Nas igrejas da capital, os fiéis desejam que o pontífice continue o legado do seu antecessor, Francisco, principalmente no apoio aos mais desvalidos.
“Eu espero que ele seja um seguidor do Papa Francisco, principalmente ao olhar para o irmão, lutar contra as diferenças sociais, pelas questões sociais”, opina Ana Leite, 77, pedagoga.
CONTEÚDOS RELACIONADOS
- Papa Leão XIV: quais serão seus maiores desafios à frente da Igreja católica?
- “Habemus Papam”: Robert Prevost, o Papa Leão XIV é o novo líder da Igreja Católica
- Saiba como o novo Papa escolhe o nome que será conhecido
Sinara Zagbi, 20, servidora pública, aprovou o fato do norte-americano seguir uma linha mais progressista em alguns aspectos. “Desejo boa sorte. Eu considero uma vitória porque um Papa progressista vai reverberar os ideais do Papa Francisco e continuar com uma linha de pensamento que acolha todas as pessoas de uma forma igualitária. Acho que é isso que significa a Igreja, a fraternidade”, opina.
Deiverson Pires, 33, economista, também mencionou Francisco ao falar sobre o novo papa. “A minha expectativa é que ele continue o legado do Papa Francisco, né? Que ele construa pontes da sociedade juntamente com a Igreja e possa transmitir o que é amor, caridade e que ele tenha um pontificado de muito trabalho, muito serviço”, diz.
Deiverson menciona as origens episcopais do novo papa ao falar sobre as metas que devem ser buscadas pelo Santo Padre. “O novo papa Leão XIV, um agostiniano, que eu fiquei sabendo, então que ele tenha muito sucesso nessa missão de conduzir a nossa Igreja Católica e unir os povos, as nações, que tenha êxito”, acrescenta o economista, que menciona uma outra tarefa do pontífice: ser o chefe de estado do Vaticano — o menor país do mundo — e, portanto, influir na geopolítica.