O que era para ser uma ação de apoio aos trabalhadores das feiras livres de Ananindeua terminou em frustração e desinformação. Na tentativa de atualizar o cadastro para o recebimento do Auxílio Financeiro Feirante Ananin, trabalhadores se reuniram nesta segunda-feira (16) na Universidade da Amazônia (Unama), mas encontraram um cenário caótico: ausência de orientação, falta de microfones para comunicação e nenhum sistema claro de atendimento.
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O benefício, criado em 2023 como medida de apoio à categoria durante a pandemia de Covid-19, prevê o pagamento de R$ 600 aos trabalhadores cadastrados, com repasses previstos nos meses de junho e dezembro. No modelo anterior, os feirantes compareciam diretamente à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, em datas definidas para cada feira, e recebiam o valor em conta, de forma mais organizada e escalonada.
Mas, nesta segunda-feira, a estratégia mudou: todos os feirantes foram convocados para comparecer a um único local e em um único dia para realizar o recadastramento. A centralização da ação, somada à ausência de informações claras, resultou em longas filas, confusão e muita insegurança entre os trabalhadores, que não sabiam a quem recorrer ou o que fazer.
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Estavam presentes no local representantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, vereadores e uma deputada estadual, que tentavam controlar a situação e prestar esclarecimentos pontuais. No entanto, a estrutura disponibilizada foi considerada insuficiente para o volume de pessoas reunidas.
A confusão foi gravada por uma pagina no Instagram, conforme abaixo:
