O Brasil é o 36º país mais feliz do mundo. A informação é do Relatório Mundial da Felicidade 2025, lançado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que avaliou a qualidade de vida de cada população global para determinar quais países são mais felizes. Entre as 147 nações listadas, o Brasil subiu oito posições no ranking global da felicidade em relação ao ano anterior. Em Belém, os moradores seguem a mesma afirmativa e garantem que são bastante felizes com atividades básicas do dia a dia.
Mesmo com as adversidades da vida, a aposentada Maria Luiza Prado, 74 anos, garante que é uma pessoa feliz. Há mais de trinta anos, ela foi diagnosticada com um câncer de mama, momento que ela passou por muitas dificuldades na saúde e no relacionamento familiar. Mesmo assim, ela não desistiu e venceu o câncer duas vezes, provando que estar viva é uma ótima justificativa para a felicidade.
“O que me deixa feliz é que eu completei 74 anos perto da minha família, mesmo com todos os problemas de saúde que eu já tive. Já fui diagnosticada com câncer de mama, já estou com quase trinta anos que fiz o tratamento e graças a Deus eu estou bem. Me sinto uma mulher muito feliz e realizada, mesmo com todas essas situações. Mesmo com todas as batalhas da vida, eu estou bem, viva e feliz”, afirmou Maria.
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“A felicidade é você quem faz”. O autônomo Eraldo Ferreira, 67, relembra a famosa frase para dizer que “sim, sou feliz”. Para ele, a felicidade está em coisas normais da rotina. Acordar bem, fazer o que gosta e tratar os outros da mesma maneira que gostaria de ser tratado são o caminho certo para ser uma pessoa alegre. Por isso, a saúde é a única coisa que importa nessa busca pelo bem-estar e é também a principal ferramenta para estar bem consigo mesmo.
“Se você quer ser feliz, tem que procurar viver bem com as pessoas e colocar Deus em primeiro lugar. Então, você tem que amanhecer o dia bem com você mesmo e depois, na medida do possível, fazer bem para outras pessoas, acho que essa é a melhor parte de ser feliz. A nossa única riqueza é a saúde. Para ser feliz, basta ocupar a mente com atividades que lhe dê um futuro bom, ler, estudar, praticar esporte”, indica Eraldo.
O orgulho de ser paraense é o que torna Edinea Nahum, 56, uma mulher feliz. Segundo ela, a hospitalidade e proatividade é o que demonstra essa relação dos paraenses com a felicidade. Mas não apenas isso que a faz verdadeiramente feliz. O trabalho como professora de reforço escolar é um dos fatores que contribuem para a sua realização pessoal e, consequentemente, para uma vida feliz.
“Eu sou feliz porque eu amo meu estado, amo minha Belém. A única capital que eu conheço é Fortaleza porque meu filho mora lá. Então, eu digo assim: que a nossa cultura é muito vasta, eu sou muito feliz por conta disso. Nós somos pessoas hospitaleiras e proativas. Eu sou professora e dou aula de reforço na minha própria casa, eu adoro o que faço. Gosto muito mesmo do que eu faço e isso me deixa muito feliz. É uma coisa simples, mas que muda a minha rotina”, disse a professora.
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O trabalho é o que também faz a administradora Cláudia Oliveira se sentir feliz na sua rotina. Aos 62 anos e em processo de aposentadoria, ela afirma que hoje busca outro emprego, uma atividade em que se sente útil. “O que me deixa feliz é o meu trabalho. Eu gosto muito de trabalhar e de ser útil. Eu vou me aposentar em outubro, mas não quero ficar parada porque isso me faz muito bem. Depois da aposentadoria vou continuar trabalhando, estou atrás de emprego porque o trabalho é o que me faz ser feliz”, garantiu.
Estar vivo já é motivo de felicidade para o autônomo Jari Sousa, de 50 anos. Trabalhador do entorno do centro comercial de Belém, ele diz que o contato com o público, atividade que sempre gostou, o deixa bastante feliz rotineiramente. “Só o motivo de estar vivo já é felicidade. Para mim, o trabalho é um esporte. Eu acho que estar na rotina, todo dia trabalhando é muito bom, eu me sinto feliz também. Eu gosto de estar em contato com o público, eu sempre gostei. Sou um homem feliz com o simples”, afirmou.
“Sou feliz”, revela o agente de limpeza pública Elinelson de Oliveira. Para ele, a felicidade está nos momentos em família, a boa saúde e a possibilidade de trabalhar todos os dias. “O que me faz feliz é acordar todo dia e poder vir trabalhar, com minha saúde em dia. Mas o que me faz feliz mesmo é chegar em casa e ver minha família, minha filha, minha mãe, isso aí é o que me faz mais feliz. Acho que isso é porque nós somos um povo alegre, um povo bagunceiro, que gosta de brincadeira até nas dificuldades”, refletiu.