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segunda-feira, fevereiro 3, 2025
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Bloco reforça a luta contra o trabalho infantil em escola

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As crianças da Escola Municipal Alda Eutrópio de Souza, no bairro do Tapanã, começaram o ano letivo com uma programação especial para refletir sobre o problema social que é o trabalho infantil. O bloco Pato de Máscara, uma iniciativa da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil do TRT da 8ª Região, que a cada ano busca abordar no período do carnaval um tema social diferente, trabalhou com os estudantes sobre o tema de forma lúdica e com roda de conversa na primeira semana de volta às aulas.

De acordo com a juíza Vanilza Malcher, idealizadora do bloco e uma das coordenadoras da Comissão, essa foi a primeira ação do projeto em 2025, e começar dentro de uma escola foi de grande importância. “Não podemos falar de trabalho infantil sem as crianças e os adolescentes. Então escolhemos essa escola municipal, que é parceira da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil desde 2016, para trazer essa proposta de dialogar com os estudantes sobre a importância da criança estudar, brincar, se desenvolver e viver plenamente a sua infância”, explica a juíza.

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Lugar de criança é na escola

Localizada no bairro do Tapanã, em Belém, a Escola Alda Eutrópio foi toda mobilizada para a atividade, que durou três dias e contou com a participação de cerca de 350 crianças, incluindo alunos da manhã e da tarde. Para a diretora da escola, Tatiane Silva, foi fundamental levar a iniciativa para a instituição. “Primeiro porque a gente trabalha com criança, e aqui no Tapanã infelizmente nós temos um nível alto de crianças que trabalham nas feiras, e isso é muito triste, porque lugar de criança é na escola”, afirma a professora.

A diretora comemora que a programação tenha aguçado ainda mais a vontade dos estudantes estarem na escola. O pato gigante, mascote do bloco, foi produzido com material totalmente sustentável e levado todo em branco para a instituição, para ser pintado pela artista visual Dannoelly Cardoso diante dos alunos. Além disso, os alunos fizeram oficina de pintura e trabalharam com corte e colagem do catavento, símbolo da luta contra o trabalho infantil. “A programação trouxe uma reflexão de forma lúdica, e os estudantes puderam conhecer os seus direitos enquanto criança a partir das cinco cores do catavento”, comenta a diretora.

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A pequena Ana Laura Lima, 6, aluna do 1º ano da escola, foi uma das crianças que aproveitou as atividades do projeto. Ela comenta que gostou de pintar e de conhecer o pato, e diz que aprendeu a lição: “Criança não pode trabalhar, criança tem que estudar”, afirma a estudante.

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