A descarbonização é o processo de reduzir as emissões de carbono na atmosfera, principalmente de dióxido de carbono (CO2). O objetivo é alcançar uma economia global com emissões reduzidas para conseguir a neutralidade climática. E a mineração está cada vez mais empenhada nesse processo. O Presidente do Simineral e CEO da Norsky Hydro, Anderson Baranov, falou em entrevista ao jornalista Ronaldo Gillet, durante videocast para o IBRAM, sobre a importância das iniciativas de descarbonização nas empresas da Amazônia.
Segundo Anderson Baranov, a mineração vem crescendo nessa ideia de trazer a positividade, de devolver mais do que retirou. “E isso cada vez com mais segurança ambiental, proteção ambiental. Onde você tem mineração, você tem um reflorestamento, você tem tecnologia investida e isso traz uma segurança cada vez maior para as nossas operações”, afirmou.
Sobre a COP 30, o executivo reforçou que acha de extrema importância o gerenciamento das expectativas do evento. “Já venho participando de outras COP’s e você vê muito agente internacional, muita inteligência internacional falando em Amazônia sem conhecer a região. Por isto, trazer a COP para o Pará é uma medida assertiva para que a gente possa mostrar não só a beleza da Amazônia e os seus benefícios mas também, todos os desafios que temos”.
O presidente do Simineral enfatizou ainda que é preciso valorizar a região. “A Amazônia é o pulmão do mundo. E traz benefícios para a humanidade com suas plantações, fauna, flora. E é importante as pessoas entenderem isso. A indústria mineral está crescendo junto com a Amazônia”.
Descarbonização
Baranov destaca ainda o seu envolvimento no processo da Hydro, da troca da matriz energética da Alunorte, que é a maior refinaria do mundo. “Nós trocamos o óleo pelo gás natural. E não já não é mais um projeto, é real, já está funcionando. É o maior projeto de descarbonização da COP, vindo de uma empresa que está operando na Amazônia. Isso dá muito orgulho para a Hydro”.
Ainda de acordo com o executivo, “a descarbonização nada mais é do que uma preocupação inicial da empresa, totalmente responsável para diminuir as próprias emissões. E as empresas na Amazônia tem que incentivar cada vez mais isso. A mineração tem que trazer esse conforto para a sociedade”, concluiu.