O jogador brasileiro Vini Jr foi novamente alvo de racismo dentro do estádio Mestalla, em Valência, na Espanha. O primeiro caso aconteceu em 2023 e, assim como na ocasião de hoje, foi provocado pelos próprios torcedores da casa.
Naquela ocasião, o atleta foi chamado de “macaco”. O episódio de 2023 foi mais um caso de racismo contra o brasileiro e tido como o mais emblemático, com três torcedores do Valencia condenados a oito meses de prisão e proibidos de entrarem em estádios de futebol por dois anos.
Lamentavelmente, mais um caso de racismo foi registrado contra o jogador. Nesta sexta-feira (03), Vini Jr. foi expulso e alvo de racismo depois de ter agredido o goleiro Dimitrievski, do Valencia, durante a vitória do Real Madrid por 2 a 1 em jogo do Campeonato Espanhol, também no estádio Mestalla.
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A expulsão de Vini Jr
A expulsão aconteceu no segundo tempo da partida, quando o Real perdia por 1 a 0. Vini Jr. caiu em lance na área e levou um ‘tapinha’ nas costas de Dimitrievski. Ele não gostou, levantou e deu um empurrão no rosto do goleiro.
O árbitro não viu o lance em campo, mas foi chamado pelo VAR. Ele foi ao monitor enquanto uma breve confusão se formava em campo, revisou a agressão e expulsou o brasileiro.
Vini Jr. foi à loucura. O camisa 7 reclamou veementemente e chegou até a tentar partir para cima do árbitro. Ele foi contido pelos companheiros de Real Madrid.
O camisa 7 voltou a ser alvo de racismo. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram torcedores gritando “macaco” [“mono”, em espanhol] em direção ao brasileiro após a expulsão.
Torcida provoca Vini Jr
Durante o jogo, o melhor jogador do mundo foi provocado pela torcida do Valencia e devolveu. Vini Jr foi vaiado todas as vezes em que tocou na bola, e a torcida comemorou cada desarme de algum defensor em lances envolvendo o camisa 7.
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Durante o jogo, o melhor jogador do mundo foi provocado pela torcida do Valencia e devolveu. Ele foi vaiado todas as vezes em que tocou na bola, e a torcida comemorou cada desarme de algum defensor em lances envolvendo o camisa 7. O atleta respondeu fazendo um número 2 com os dedos da mão, em referência à luta do Valencia contra a queda para a segunda divisão.
