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quarta-feira, novembro 27, 2024
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Vilela coloca Paysandu acima de tudo na luta contra o Z-4

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A partida contra o Ceará, no último sábado (26), marcou o retorno do volante Leandro Vilela aos gramados. O camisa 28 do Papão ficou afastado por pouco mais de um mês, perdendo seis jogos na Série B.

Contra o Vozão, Vilela começou o duelo como titular e acabou substituído no intervalo, pois ainda busca a forma física ideal. O volante comentou como foi a volta e já pensa na Ponte Preta, próximo adversário.

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“Eu pelo menos tinha muita consciência disso na partida, sabia que ia sofrer, que não ia ser a minha melhor versão, mas eu tentei ajudar de todas as formas, seja no posicionamento, seja na orientação, que eu acho que eu podia contribuir para ir lá e para a gente somar ponto. Infelizmente, não era da maneira que eu queria, sair de lá derrotado, mas agora é uma página virada, eu preciso olhar para frente, saber que nós temos um jogo muito decisivo contra a Ponte Preta, e que precisamos fazer a nossa melhor preparação”, destacou.



O Paysandu luta contra o rebaixamento, mas está muito próximo de se salvar. Com 40 pontos conquistados, faltam pelo menos mais cinco pontos para se livrar de vez de qualquer fantasma e isso exige sacrifícios.

“Eu não dei descanso para a panturrilha também, porque toda hora estamos com o pé no chão, subindo, descendo escada, então ela trabalhou bastante, o pessoal da fisioterapia a fortaleceu bastante. Graças a Deus, eu não sinto dores, não tenho nenhum resquício. Claro, ainda sinto um pouco de dor nos tendões, porque compensa, é readaptação, mas é processo de final de temporada, processo de readaptação do corpo, tudo isso pode ocorrer. Mas agora o pensamento não é único e exclusivamente na minha panturrilha ou em mim, estou colocando o Paysandu na frente, até próprio de mim, da minha família, por um algo maior. Sair daqui, terminar a temporada com o Paysandu, no mínimo na Série B, acho que vai ser já de bom tamanho, com dois títulos conquistados esse ano, vai ser de grande valia”, ressaltou.



Contra a Macaca, o confronto é direto, já que os paulistas estão com 38 pontos, na 16ª posição, perto da zona de rebaixamento. Por isso, o jogo será crucial para as pretensões do Papão.

A partida acontece na próxima segunda-feira (4), às 21h, no Moisés Lucarelli. Vindo de derrota por 3 a 0 para o Mirassol, o treinador interino da Macaca, Nenê Santana, deu a seguinte declaração: “É matar o Paysandu”.

“Como eu já joguei em Campinas, joguei no Guarani, já enfrentei bastante a Ponte Preta, sei o quão difícil é jogar lá no Moisés Lucarelli. Até estava acompanhando, eles tiveram uma derrota e logo em seguida o treinador interino já falou que agora é hora de matar o Paysandu, com essas palavras, para sabermos que vai ter um clima hostil, que eles vão estar jogando uma final assim como nós, mas acho que ninguém morre de véspera, ninguém ganha de véspera. Nós temos que saber que eles vão para esse jogo realmente querendo vencer essa partida de qualquer maneira. E nós vamos fazer a nossa parte, respeitando a equipe da Ponte Preta, mas nós sabemos que temos total capacidade de ir lá, fazer um grande jogo e sairmos vitoriosos”, finalizou.

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