Margeada pelas águas do Rio Guamá e da Baía do Guajará, Belém é uma cidade localizada em uma grande bacia hidrográfica e recortada por diversos igarapés e braços de rio. Assim, alagamentos provocados pela maré alta se tornam comuns nesta época do ano, em um fenômeno conhecido como Águas de Março.
No início da tarde desta terça-feira (9), diversos pontos de Belém apresentaram pontos de alagamento mesmo sem chover, provocados pelo pico da maré alta. Vídeos compartilhados nas redes sociais por moradores e motoristas mostraram como ficou o cenário urbano da capital paraense debaixo d’água.
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De acordo com a tábua de marés divulgada pela Comissão Municipal de Defesa Civil de Belém, a o pico da maré nesta terça-feira (9) ocorreu às 11:45 e atingiu 3,6 metros de altura na parte continental da capital e 3,9 metros na região das ilhas.
Na avenida Visconde de Souza Franco, a Doca, um pedestre flagrou um ponto de alagamento no cruzamento com a rua Senador Manoel Barata. Por lá, a água chegou a invadir a calçada e quem quisesse atravessar sem molhar os pés, precisou andar mais um pouco para contornar o problema.
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Já nas proximidades da cidade universitária da Universidade Federal do Pará, no bairro do Guamá, o alagamento tomou conta de trechos das avenidas Bernardo Sayão e Perimetral e rua Augusto Corrêa, que ficam próximas ao campus da instituição. Na região da Pedra do Peixe, no complexo do Ver-o-Peso, a água também atingiu a via e provocou lentidão no trânsito.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Belém está em alerta amarelo para o risco moderado de chuvas fortes até a manhã da próxima quarta-feira (10).
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