Em meio ao turbilhão de polêmicas que frequentemente rondam figuras públicas, especialmente no mundo dos esportes, alguns casos acabam por ultrapassar os limites do campo e se tornam assuntos de interesse da justiça. Esse é o caso do ex-jogador Jorge Valdivia, ídolo de uma geração de torcedores do Palmeiras, cujo talento em campo conquistou fãs, mas cuja vida pessoal tem atraído os holofotes por razões nada celebradas.
Após dias de incerteza e intensas discussões sobre o caso, a Justiça chilena determinou, na última segunda-feira (4), a liberação de Valdivia, que estava preso desde o dia 22 de outubro sob acusação de estupro. O caso gerou repercussão tanto no Chile quanto no Brasil, levando o público a revisitar a trajetória de Valdivia, conhecido por sua habilidade em campo, mas também por polêmicas fora dele.
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A decisão foi emitida pela Corte de Apelações de Santiago, que autorizou a saída de Valdivia da prisão, impondo, porém, algumas restrições severas. O ex-atleta deverá cumprir prisão domiciliar noturna, permanecer afastado da vítima e está impedido de deixar o país até que o caso seja definitivamente resolvido pela Justiça.
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O episódio que levou à prisão do ex-craque começou com uma denúncia feita por uma mulher que relatou o ocorrido às autoridades. Ela afirmou que o episódio teria acontecido após um encontro em um restaurante em Santiago, no Chile. Segundo seu depoimento, ela acredita ter sido “drogada” pelo ex-jogador para que ele pudesse manter relações sexuais sem seu consentimento. A vítima chegou a realizar exames no Serviço Médico Legal (SML) para embasar a denúncia.
Valdivia, por sua vez, negou as acusações veementemente, alegando que se tratava de uma “relação consensual com uma mulher adulta”.