O Uruguai usou a bola alta (e o toque mágico de Arrascaeta) no Centenário, superou a Venezuela por 2 a 0 e, com 24 pontos na tabela das Eliminatórias, encaminhou a sua vaga direta na Copa do Mundo de 2026.
A derrota venezuelana serve como uma luva para o Brasil, que pode sacramentar sua classificação antecipada ainda hoje em caso de vitória simples sobre o Paraguai.
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O resultado cravou a seleção de Marcelo Bielsa entre os sete primeiros colocados e, portanto, garantida ao menos na repescagem -a Bolívia, 8ª colocada, só pode alcançar 23 pontos nas últimas duas rodadas do torneio.
Os venezuelanos, por outro lado, estacionaram nos 18 pontos e desperdiçaram a chance de encostar na Colômbia, que está no limite das vagas diretas.
As seleções voltam a jogar só em setembro. O Uruguai recebe o Peru, enquanto a Venezuela mede forças com a líder Argentina fora de seus domínios.
COMO ESTÁ A TABELA?
- Argentina: 34 pontos (15 jogos)
- Equador: 24 pontos (15 jogos)
- Uruguai: 24 pontos (16 jogos)
- Paraguai: 24 pontos (15 jogos)
- Brasil: 22 pontos (15 jogos)
- Colômbia: 21 pontos (15 jogos)
- Venezuela: 18 pontos (16 jogos)
- Bolívia: 17 pontos (16 jogos)
- Peru: 11 pontos (15 jogos)
- Chile: 10 pontos (16 jogos)
COMO FOI O JOGO
O Uruguai começou a partida encurralando o adversário e investindo pelo alto -foram sete escanteios para os comandados de Marcelo Bielsa somente nos primeiros 25 minutos. Giménez e Mathias Olivera foram os mais perigosos em meio à blitz aérea, e Rondón tentou, em posição irregular, responder para os visitantes.
O ritmo insano aplicado pelos donos da casa nos minutos iniciais foi diminuindo ao longo do 1° tempo. A Venezuela, por outro lado, não mostrou receio em ficar sem a bola e trancar sua defesa para explorar, em vão, alguns contra-ataques com Soteldo e David Martínez.
A insistência uruguaia pelo alto foi premiada, finalmente, aos 42 minutos: Maxi Araújo substituiu Arrascaeta ao cobrar escanteio na ponta direita e cruzou na medida para Aguirre, que subiu mais do que todo mundo e não deu qualquer chance de defesa ao goleiro Romo: 1 a 0.
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Arrascaeta ampliou o marcador e fez a festa no Centenário logo no início do 2° tempo. O meia do Flamengo ficou com a bola após desarme na intermediária, carregou com liberdade e acertou um chute de rara felicidade que parou no ângulo da meta venezuelana: 2 a 0.
O gol esfriou de vez a velocidade da partida, e o Uruguai controlou a partida -mesmo que abusando das faltas. A Venezuela até tentou reagir, mas parou diante de um adversário organizado (e confiante) até o apito final.