Definir um time titular pode ser um desafio para qualquer técnico no início de temporada, e no Clube do Remo não tem sido diferente. Rodrigo Santana, comandante azulino, tem adotado uma abordagem cuidadosa na montagem da equipe, sem pressa para estabelecer uma escalação fixa.
A vitória por 1 a 0 sobre o Santa Rosa, no último domingo (16), pela sexta rodada do Campeonato Paraense, serviu como mais um capítulo desse processo de avaliação.
Após o confronto, Santana explicou a estratégia utilizada e reforçou que ainda está estudando as características dos jogadores do elenco azulino.
“No primeiro tempo, tivemos uma superioridade muito legal, cedemos poucos contra-ataques, criamos possibilidades, mas faltou organizar nossa área ofensiva. Quando nos organizamos mais, no segundo tempo, o Santa Rosa baixou mais as linhas, dificultou ainda mais, então tive que trazer o Dodô para iniciar a construção”, analisou.
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O treinador destacou também que a escolha dos jogadores varia conforme o contexto da partida, citando o atacante Adaílton como exemplo.
“Nós temos jogadores no banco com característica, como o caso do Adaílton, para um jogo mais aberto. Quando está truncado, não tem tanto espaço para o jogo dele. Estamos tentando entender a característica dos jogadores e colocá-los no momento certo, para eles irem adaptando e ganhando confiança”, completou.
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PRAZO É O INÍCIO DA SÉRIE B
O planejamento de Rodrigo Santana, no entanto, não se resume apenas a essa fase de observação. A ideia do treinador é que, até o início do Campeonato Brasileiro da Série B de 2025, o Remo tenha uma base titular consolidada, além de formações táticas alternativas bem definidas para diferentes situações de jogo.
A intenção é dar maior segurança ao elenco, permitindo que os jogadores assimilem melhor as funções dentro de campo e tenham confiança para executar as variações estratégicas quando necessário.
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