O que passa na sua cabeça quando o seu time do coração está com 100% de aproveitamento, tem a melhor defesa do campeonato, sem levar nenhum gol nas primeiras três rodadas, enfrenta o lanterna diante de 12 mil pessoas a favor e vê seus jogadores abrirem o placar aos 6 minutos?
Para os torcedores do Clube do Remo, pode ter vindo à mente que mais uma goleada iria se construir no Campeonato Paraense. Porém, apesar de criar boas chances para ampliar a vantagem, os azulinos viram o Capitão Poço virar o placar e o empate vir somente no fim da partida: 2 a 2.
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O técnico Rodrigo Santana não escondeu a frustração pelo resultado e destacou que os azulinos precisam entender melhor o Parazão, onde é preciso matar o jogo o mais rápido possível, justamente para não dar chance do adversário reagir.
“Um gosto amargo pelo que a equipe construiu no jogo. Tivemos um grande domínio, criamos chances, mas futebol é isso. Se não faz, constrói uma vantagem, você acaba dando espaço ao adversário. Eles vieram determinados a explorar os contragolpes. No primeiro tempo, estávamos atacando, mas, ao mesmo tempo, ficamos expostos. Deu uma displicência muito grande e tomamos resposta”, destacou.
“Os jogadores precisam entender rapidamente o que é a competição. É matar o jogo cedo, ganhar ritmo. Hoje, optamos por esse revezamento para equilíbrio de carga e ritmo de jogo. E o campo revela quem está pronto para os 90 minutos, quem está com nível de atenção alto e tem sede de gol”, ressaltou.
Como dito anteriormente, o Leão Azul não sofreu gols diante de São Francisco, Caeté e Águia de Marabá, porém acabou tomando dois da Laranja Mecânica, lanterna do Parazão com apenas três pontos conquistados após quatro rodadas.
“Colocamos mais um atleta da base para jogar, fizemos cinco trocas. Estreamos o Reynaldo. Tudo isso é válido. Não fico chateado pelo resultado e sim por tomar gol. E foram dois. Isso me deixa chateado. Vamos trabalhar isso”, finalizou.
