O carnaval é um período de diversão e felicidade, mas também é um período de muito trabalho para quem atua em serviços essenciais, como o jornalismo. E aí, nesse caso, é necessário respeito pelos profissionais.
Esse respeito não existiu durante um link ao vivo feito pela Inter TV RJ, afiliada da Globo no Rio de Janeiro. Enquanto o jornalista Josué Amador falava sobre o movimento no terminal rodoviário do Rio, um grupo de foliões passou, jogou espuma em spray na cara dele, e roubou o celular que estava na mão do repórter.
Conteúdo relacionado
- Criança cai em bueiro durante banho de chuva em rua alagada
- Pastor evangélico é condenado por estuprar filhas gêmeas em Alagoas
- Estudante perde R$ 77 mil arrecadado por turma em jogo do Tigrinho
Durante o vídeo, ainda é possível ouvir ele gritando que teve o telefone roubado antes de ter o áudio cortado. A editora-chefe e apresentadora do jornal, Michelle Canciler, não poupou palavras para criticar o ato.
“Meu Deus do céu, gente, olha só, isso não tem cabimento. É Carnaval, eu sei que as pessoas querem curtir, querem aproveitar, mas, acima de tudo, tem que respeitar quem está trabalhando, quem não está participando da festa. Você não pode desrespeitar o repórter em um momento desse, ele tá cumprindo o papel dele de passar informação para quem quer saber”, falou a apresentadora.
Ela continuou, pedindo para que os foliões tenham respeito. “Se você quer curtir, curta você. Seu direito acaba quando começa o do outro. Isso é inadmissível! É assim que começam as confusões, principalmente nesse período de Carnaval. Então coloque a mão na consciência. Na hora que você sair de casa, pense no outro, pense no ambulante que está ali, pense na pessoa que está varrendo a rua, pense no repórter que está passando a informação”.
Quer ver mais notícias? Acesse nosso canal no WhatsApp
Nas redes sociais, os comentários são de solidariedade ao repórter. “A apresentadora foi ótima no comentário. Tem que pensar em todos que saem de suas casas para ganhar o pão. Respeito!”, disse uma internauta.
“Não dá pra aceitar! Respeito com quem tá trabalhando é o mínimo!”, comentou outro.
