Não é novidade para ninguém que a paralisação do Campeonato Paraense afeta os clubes, principalmente aqueles que possuem um calendário mais extenso na temporada, como Paysandu, Clube do Remo, Tuna Luso e Águia de Maraba, representantes paraenses nos respectivos Campeonatos Brasileiros.
Além de afetar o planejamento dos clubes, há outro problema pontuado por Yeferson Quintana, zagueiro do Paysandu e no clube desde 2024. Para ele, a desorganização da Federação Paraense de Futebol (FPF) afeta até mesmo possíveis reforços para os clubes.
Conteúdo Relacionado:
- Paysandu projeta semifinal contra São Raimundo-RR sem sustos
- Suspensão do Parazão faz Paysandu se concentrar na Copa Verde
- Paysandu começa a ser desenhado para decisão na Copa Verde
“Escutei muito aqui quando cheguei no ano passado sobre a situação dos campos ruins, todo mundo estava se queixando. Acho que se a federação não arruma o que o jogador pede e depois acontecem mais essas coisas (paralisação). Aqui é complicado! Por exemplo, você fala para um companheiro vir jogar aqui um estadual, ele pensa se vem ou não, por esses problemas que têm às vezes”, destacou.
Com o Parazão suspenso, o Paysandu volta as atenções para as semifinais da Copa Verde. O Lobo encara o São Raimundo-RR na próxima quarta-feira (12), no Estádio Canarinho, em Boa Vista, às 20h30. Agora, com Luizinho Lopes no comando, Quintana vê o Papao mais preparado do que quando estava nas mãos de Márcio Fernandes.
“Temos evoluído, a gente tem comparado os números do começo do ano, acompanhamos muito, são diferentes maneiras de jogar. Márcio tinha um jogo mais para frente, pressionando em cima toda hora, e deu para ver que a gente vinha jogando desarrumado. Acho que Luizinho arrumou o time, estamos mais com o estilo dele”, finalizou.
