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sábado, abril 19, 2025
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Quais as principais características do transtorno bipolar?

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O transtorno bipolar é uma condição mental que provoca alterações de humor, energia e concentração. A condição é caracterizada por intensas flutuações de humor, que variam entre os períodos de depressão e mania. O fator genético pode ser uma das principais causas, acompanhado por traumas durante a infância, além do uso de álcool e drogas. O transtorno pode afetar significativamente a qualidade de vida do paciente. Por isso, é necessário ter acompanhamento médico e aderir a terapias que auxiliam no tratamento da doença.

De acordo com a médica psiquiatra Daniele Boulhosa, o transtorno bipolar tem os chamados “períodos”. Um deles é o período depressivo, “quando o paciente se sente mais triste, apático, com dificuldade de concentração, alterações de sono e apetite, e desinteresse de modo geral”. O outro período é chamado de mania, “quando o paciente começa a desenvolver uma sensação de energia maior, passa a ter mais disposição e a falar mais, e apresenta uma diminuição de necessidade de sono”, esclarece.

Sendo assim, os sintomas da doença estão relacionados às características predominantes de cada um dos dois períodos do transtorno. Segundo a psiquiatra, nos episódios de mania é comum sensações como euforia, autoestima elevada e muita energia. Em contrapartida, nos episódios depressivos há alterações do sono e do apetite. Entre um e outro, há uma grande diferença entre como a pessoa está e como ela realmente é.

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“Como os sintomas são muito intensos, nos episódios de mania, por exemplo, o paciente pode desenvolver uma compulsão por compras, o que pode prejudicá-lo financeiramente. Nos episódios de mania o paciente também tende a falar mais do que o normal, o que pode causar situações desconfortantes entre as pessoas. Já nos períodos depressivos, o paciente se isola, não sente disposição para realizar atividades diárias, inclusive trabalhar, o que prejudica sua vida profissional e seus relacionamentos pessoais e familiares”, informa a médica.

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DIAGNÓSTICO

Ainda conforme a médica, os sintomas são difíceis de perceber pelo paciente. Por isso, em muitos casos, são familiares ou pessoas do convívio que conseguem identificar melhor os extremos da alteração de humor. “O diagnóstico pode levar um tempo a ser feito, pois exige uma análise de todo o histórico do paciente, assim como o de sua família também, levando em conta o conjunto de sintomas relacionados aos dois períodos característicos”, explica Daniele Boulhosa.

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TRATAMENTO

A condição não tem cura, mas pode ser controlada por medicamentos, como estabilizadores de humor, anticonvulsivantes, antipsicóticos e ansiolíticos. Terapias complementares também são essenciais para conviver com o transtorno, tais como psicoterapia e mudanças no estilo de vida, que auxiliam na redução do uso dos medicamentos; no desenvolvimento de hábitos saudáveis, aponta a médica.


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