O cenário musical mundial está de luto pela perda de um grande nome da indústria, conhecido por trabalhos com grandes bandas dos anos 70 e 80, além de ser produtor do clássico do rock “Bohemian Rapsody”, da banda inglesa Queen.
O produtor musical britânico Roy Thomas Baker faleceu nesta terça-feira (22) aos 78 anos. Apesar de não ter a causa da morte divulgada pela família, músicos e colegas de trabalho prestaram respeito pela perda. Nascido em Hampstead, Londres, Baker construiu a carreira sendo responsável por alguns dos álbuns mais icônicos do rock clássico.
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Baker iniciou sua trajetória musical ainda jovem, aos 14 anos, no Decca Studios, e trabalhou com grandes produtores como Gus Dudgeon (Elton John) e Tony Visconti (David Bowie, T. Rex). Ele também participou de gravações de artistas como Rolling Stones, The Who, Dusty Springfield e Frank Zappa.
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Sua parceria mais emblemática foi com a banda Queen, para quem produziu os quatro primeiros álbuns: Queen (1973), Queen II (1974), Sheer Heart Attack (1974) e o clássico A Night at the Opera (1975). Este último contém “Bohemian Rhapsody”, que é a música mais executada do século XX e foi eleita pelo Guinness World Records como o maior single britânico de todos os tempos.
Roger Taylor, baterista do Queen, destacou a disciplina e o rigor de Baker no estúdio, além de seu bom humor: “Ele trouxe uma certa dose de disciplina, muito cinismo e uma paixão por sobremesas que engordam. Ele era muito disciplinado e muito rigoroso no começo… sempre acertava. A receita tinha que ser correta”.
Além do Queen, Roy Thomas Baker trabalhou com artistas e bandas como The Cars, Foreigner, Alice Cooper, Ozzy Osbourne, Guns N’ Roses, Cheap Trick, Devo, Sammy Hagar, The Stranglers e Smashing Pumpkins.
Após se mudar para os Estados Unidos, ele continuou a influenciar o rock ao produzir álbuns de sucesso e ajudando a moldar o som de várias gerações.
Roy Thomas Baker deixa a esposa, Tere Livrano Baker, e o irmão, Alan Baker.
