Nos bastidores do futebol, atrasos salariais e pendências financeiras são fatores que podem abalar a relação entre atletas e dirigentes, gerando uma tensão que ultrapassa o campo de jogo, e pode acabar por afetar a credibilidade do clube no mercado da bola.
No Botafogo, a situação financeira voltou a ser motivo de desconforto entre os jogadores, que rejeitaram o prazo oferecido pela diretoria para a quitação de dívidas pendentes. A diretoria havia prometido resolver a questão até o dia 17 de janeiro, mas o grupo exige que tudo seja acertado até o dia 13, véspera da reapresentação do elenco principal.
CONTEÚDO RELACIONADO
- Time de pai de Endrick vence Flamengo de virada na Copinha
- Ingressos para o Mundial de Clubes podem custar até R$ 9 mil
- Polícia recupera grama sintética do Palmeiras e prende sete
As pendências incluem o pagamento de premiações por conquistas importantes, como a Libertadores e o Campeonato Brasileiro, além de direitos trabalhistas, como o 13º salário e as férias. Embora parte das dívidas já tenha sido paga, o saldo restante tem gerado insatisfação no elenco, que busca garantir seus direitos antes do início da nova temporada.
Quer mais notícias de esportes? Acesse o canal do DOL no WhatsApp.
PRAZOS RAZOÁVEIS
A diretoria alvinegra argumenta que a gestão do caixa está sendo feita dentro de prazos considerados razoáveis. No entanto, a pressão dos jogadores coloca o clube em uma situação complicada, especialmente com a proximidade do início de competições importantes, como o Campeonato Carioca e o Super Mundial de Clubes.
Esse tipo de crise financeira não é novidade no cenário do futebol brasileiro, mas, para o Botafogo, pode representar um desafio extra, já que compromete o clima interno e o planejamento esportivo para uma temporada que promete ser decisiva. Nos próximos dias, as negociações devem ser intensificadas para tentar evitar um desgaste maior entre elenco e diretoria.
VEJA MAIS:
