O jogo de hoje, 30 de abril, às 21h30, contra o Bahia-BA, pela 3ª fase da Copa do Brasil, pode até não ser o mais importante da temporada para o Paysandu, mas, com toda a certeza, é o mais difícil até aqui. O Papão, que já faturou, este ano, o penta da Copa Verde e ainda vai decidir o Parazão com o Remo, terá pela frente, no Mangueirão, uma “pedreira”. O time visitante faz campanha regular no Brasileirão e como se não bastasse lidera o Grupo F da Libertadores, numa chave que tem o Internacional-RS, vice-líder, e outras duas equipes estrangeiras.
Em contraste com a campanha de seu adversário no Nacional, o Paysandu capenga na Série B do Brasileiro, ocupando a 18ª colocação, com apenas dois pontos em cinco partidas, nas quais, como se pode ver pela pontuação, ainda não conseguiu vencer. Foram duas derrotas em casa – Athletico-PR e Chapecoense-SC – e uma como visitante – Vila Nova-GO. Ao mesmo tempo que é o jogo mais difícil para o time bicolor, é, também, aquele de maior valor financeiro. Quem avançar às oitavas de final do torneio nacional fatura o prêmio de pouco mais de R$ 3,6 milhões.
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Só pela participação na 3ª fase da Copa BR, o Paysandu, único representante restante do Pará no torneio, que já teve Remo, Águia de Marabá e Tuna Luso, já recebeu uma cota de pouco mais de R$2,3 milhões. O jogo de volta entre as equipes acontecerá no dia 21 de maio, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Passando pelo Tricolor, missão das mais indigestas, diga-se, o representante do Estado, além da polpuda premiação, ainda poderá ter um clube de prestígio nacional na sequência do torneio, o que significa grande arrecadação nas bilheterias do Mangueirão.
Paysandu e Bahia possuem um longo histórico em confrontos diretos, já tendo disputado, desde 1973, um total de 21 jogos oficiais. Pela Copa do Brasil é a terceira vez que as equipes se enfrentam. A 1ª ocorreu em 2011, com um empate (0 a 0), em Belém, e uma vitória do Bahia (2 a 1), em Salvador. Em 2015, os dois duelos, mantendo a ordem de seus locais, registraram a vitória do Papão (3 a 0) e do Bahia (2 a 0), respectivamente. Em 2015, eliminando o Bahia, o Paysandu avançou às quartas de final da competição, quando foi eliminado pelo Fluminense-RJ, com duas derrotas, ambas por 2 a 1.
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Bahia chega embalado
O Bahia desembarcou em Belém cheio de moral e com o astral lá em cima para enfrentar o Paysandu. O time baiano vem de três vitórias consecutivas, a última delas diante do Palmeiras-SP, pelo Brasileirão, em pleno Allianz Parque, em São Paulo. A equipe tricolor treinou na última segunda-feira, na capital paulista, para o confronto da Copa do Brasil. A movimentação, ministrada pelo técnico Rogério Ceni contou com a participação de Gabriel Xavier. O atleta passou por tratamento médico, mas já está recuperado de uma lesão.
Xavier, de acordo com a imprensa baiana, aparece como opção para o jogo contra o Papão. Para o duelo pela Copa do Brasil, o treinador tricolor deve poupar alguns atletas devido a intensidade dos últimos confrontos contra Palmeiras, Atlético Nacional (Colômbia) e Ceará-CE. l Ceni afirmou que vai seguir o planejamento, o que pode indicar um rodízio no time titular.
A respeito do Paysandu, Ceni afirmou: “É uma equipe de respeito, torcida de peso, Norte-Nordeste, está numa Série B com investimento, bons jogadores que já trabalhei. Confronto difícil, vamos ter que ter bastante energia para sobreviver nesse confronto”.
