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sábado, outubro 12, 2024
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Paris 2024: COB culpa clima por resultado abaixo do esperado

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O clima de decepção marcou a coletiva de imprensa realizada neste domingo (11) pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na Casa Brasil, em Paris. O balanço final da participação brasileira nas Olimpíadas de 2024 mostrou um desempenho aquém do esperado, com apenas três medalhas de ouro, menos da metade do número alcançado em Tóquio-2020.

Em uma tentativa de justificar os resultados, o diretor de Esporte do COB, Ney Wilson, apontou a natureza como a principal responsável pelo fracasso em igualar ou superar as conquistas anteriores.

Referindo-se às condições adversas enfrentadas pelos atletas, Wilson destacou episódios específicos que comprometeram o desempenho brasileiro. A “onda”, por exemplo, fez alusão à semifinal do surfe masculino, onde Gabriel Medina, sem encontrar boas condições de mar, foi eliminado sem chances de buscar a vitória. Na vela, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze, mesmo com toda sua experiência, não conseguiu um desempenho melhor que o oitavo lugar, refletindo um ciclo olímpico complicado.

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Com o Brasil figurando apenas na 20ª posição do quadro de medalhas, bem abaixo do previsto pelo presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira, a frustração foi evidente. Ao ser questionado sobre o motivo do desempenho abaixo do esperado, Teixeira reafirmou que fatores fora do controle, como a ausência de ventos favoráveis para a vela, foram determinantes. Ele também destacou que os investimentos para Paris-2024 foram superiores aos feitos para Tóquio-2020, e que todas as demandas das confederações e técnicos foram atendidas.

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Apesar do resultado final, o COB enfatizou os “quase” pódios como um sinal de que o desempenho poderia ter sido diferente. A vice-chefe de delegação, Mariana Mello, apresentou uma lista de 11 atletas que terminaram em quarto ou quinto lugar, sugerindo que o Brasil esteve muito perto de conquistar mais medalhas. Segundo Teixeira, se esses atletas tivessem alcançado o pódio, o país teria terminado com 31 medalhas.

Pela primeira vez desde 2008, nenhuma modalidade brasileira estreou no pódio, o que evidenciou a dificuldade enfrentada em Paris. Para Ney Wilson, foram detalhes que impediram os brasileiros de alcançar melhores resultados, mencionando o desempenho próximo de medalhas em modalidades como ginástica rítmica, canoagem slalom e tênis de mesa. Segundo ele, o quadro geral revela que o Brasil esteve muito próximo de repetir o sucesso de edições anteriores, mas fatores imponderáveis impediram que isso acontecesse.

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