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sexta-feira, novembro 15, 2024
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Palmeiras: Mancha Verde nega emboscada que matou cruzeirense

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A Mancha Verde, torcida organizada do Palmeiras, nega ter armado a emboscada que terminou na morte de um torcedor do Cruzeiro em São Paulo, neste domingo (27). Segundo a entidade, a ação foi realizada por um grupo isolado.

“Com mais de 45.000 associados, nossa torcida não pode ser responsabilizada por ações isoladas de cerca de 50 torcedores, que desrespeitam os princípios de respeito e paz que promovemos e defendemos”, diz a Mancha em nota.

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ainda sobre Mancha Verde x Máfia azul durante a madrugada. pic.twitter.com/pNJ3UvqSHh

— ETTORCIDA (@Ettorcida_) October 27, 2024

A organizada declarou ainda lamentar o episódio e estar à disposição das autoridades para auxiliar na identificação dos responsáveis.

“Lamentamos profundamente mais esse triste acontecimento e manifestamos nossa solidariedade e demonstramos nosso consternamento aos familiares da vítima, repudiando com veemência tais atos de violência”, traz o texto.

A ação deste domingo terminou com vários feridos e um morto, José Victor Miranda, 30. Natural de Sete Lagoas (MG), ele era motoboy, pai de um menino de sete anos, e “um cara do bem”, segundo sua prima, Camila Vieira, 36.

O ônibus da Máfia Azul (torcida do Cruzeiro) foi interceptado pela Mancha Verde por volta das 5h, na altura do km 65 da rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, região metropolitana de São Paulo.

Vídeo mostra foguetes sendo lançados contra ônibus da Máfia Azul que foi incendiado na BR-381, durante uma emboscada de torcedores da Mancha Verde, organizada do Palmeiras. Um torcedor de 30 anos morreu durante o ataque e pelo menos outros 12 ficaram feridos. pic.twitter.com/5wtXCSdf51

— O Tempo (@otempo) October 27, 2024

O ataque foi um revide a um confronto entre eles, em setembro de 2022, na mesma rodovia, mas em solo mineiro. Naquela ocasião, entre os agredidos estava o atual presidente da Mancha, Jorge Luis.

No ataque deste domingo, a torcida do Cruzeiro voltava de um jogo contra o Athletico Paranaense, em Curitiba. O Palmeiras havia jogado contra o Fortaleza, na capital paulista.

Renan Bohus, advogado dos torcedores cruzeirenses, disse que eles estavam dormindo no momento do ataque praticado pela Mancha.

“Os torcedores rivais jogaram pregos na via e, quando o ônibus parou, eles arremessaram coquetel molotov, rojão, várias bombas. Invadiram o ônibus com pedaços de pau e agrediram as pessoas.”

Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), os policiais assim que chegaram ao local do confronto encontraram espalhados pelo chão objetos usados para furar pneus, conhecidos como miguelitos, fogos de artifícios e bombas caseiras.

Um dos ônibus utilizados pelos cruzeirenses foi incendiado. Um segundo, depredado. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o ônibus em chamas. Os vídeos também registraram o momento que torcedores, mesmo feridos, são agredidos.

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