A nível local, o Paysandu tem deitado e rolado no gramado do Campeonato Paraense. Dono da melhor campanha geral e das principais estatísticas de fundamento, como melhores ataque e defesa, a equipe bicolor dispensa apresentações no Parazão. Contudo, mesmo rodeada de números positivos, a equipe ainda deve e muito em um determinado ponto: o rendimento longe do estado. Pelas competições nacionais em que atuou fora dos limites do Pará, o Papão decepcionou fortemente a sua torcida, algo que será ponto de atenção na condução da postura do time para esta quinta-feira (21) à noite, às 21h, na Arena da Amazônia, contra o Manaus-AM, pela Copa Verde.
Os exemplos da Copa do Brasil de 2024 destacam isso. Pela primeira fase do torneio nacional, frente ao Ji-Paraná, em Rondônia, a onzena de Hélio dos Anjos não conseguiu se impor de maneira objetiva, ao ter garantido a classificação de forma arrastada, no empate sem gols, em um compromisso de baixíssima produtividade.
Na outra fase, um cenário ainda pior. Diante do primeiro adversário mais organizado no ano, onde o teste de seu elenco seria mais sugado nas quatro linhas, o Lobo não foi páreo para o Juventude-RS em Caxias do Sul, ao perder o duelo por 3 a 1, em domínio completo do rival, ao ter se despedido da competição sem qualquer sinal de brilho.
Desse modo, o compromisso diante do Gavião da Amazônia é mais delicado do que parece, com a necessidade do Bicola se impor e demonstrar superioridade em um torneio onde é amplamente considerado favorito com base na sua tradição e conquistas.
Nesse sentido, mantendo o mesmo pensamento desde a estreia, o treinador Hélio dos Anjos destacou. “Nós vamos para a Copa Verde, que para nós vale tanto quanto o Campeonato Paraense. Nós não temos escolha, Copa Verde nós vamos entrar para ganhar, para jogar”, garante o comandante.
O atacante Edinho também avaliou a necessidade de mostrar serviço nesses jogos decisivos. “Sabemos que vamos enfrentar jogos difíceis, principalmente fora de casa e vai servir muito de exemplo (a Copa do Brasil) para que não cometamos os mesmos erros. Vai servir de exemplo, vamos em uma sequência boa, criando situações de gols. Se quiser um comportamento de brigar, não podemos tropeçar”, diz.
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