Mudar de clube ou cidade já exige um período natural de adaptação para qualquer jogador. No entanto, quando essa mudança envolve outro país, os desafios tornam-se ainda maiores.
A diferença cultural, a barreira do idioma e o estilo de jogo local, somados a um calendário mais intenso de partidas, podem tornar esse processo mais complexo no Brasil.
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Para muitos atletas, é uma oportunidade de crescimento profissional e pessoal, mas que exige paciência, dedicação e apoio para alcançar o melhor rendimento no campo.
Na atual janela de transferência, o Paysandu contratou três estrangeiros e agora soma cinco no atual elenco: Yeferson Quintana, Pedro Delvalle, Joseph Espinoza, Matías Cavalleri e Benjamín Borasi.
“Sobre os treinamentos, eles falam isso, o Esli também falou, que se treina muito aqui, até pela condição dos nossos campeonatos, são muito mais jogos do que lá fora. Então, se você não estiver preparado para isso, você não consegue chegar a uma final de campeonato. Eles têm um período de adaptação para que eles possam entrar no ritmo do Campeonato Brasileiro”, disse o técnico Márcio Fernandes.
Nos últimos anos, o Paysandu passou a monitorar mais o mercado sul-americano, já que o futebol brasileiro está mais valorizado e atrativo para a carreira dos jogadores. Porém, a adaptação no Pará é mais difícil.
“Temos procurado trazer alguns jogadores de fora, até por questões salariais. O Campeonato Paraense tem algumas dificuldades, campos muito pesados, chove muito, uma dificuldade para esses jogadores se adaptarem”, comentou.
O Paysandu estreia no Campeonato Paraense no próximo domingo (19), contra o Capitão Poço, no Estádio Mangueirão, às 18 horas. Com 15 dias de trabalho, até aqui, Márcio espera dificuldades para o Papão.
“Esperamos apresentar alguma coisa de trabalho para o torcedor, mesmo que seja muito pouco tempo que tivemos para trabalhar com essa equipe para uma decisão, mas a vontade é grande, os jogadores têm chegado com espírito de vencedor e esperamos colocar isso em prática no domingo”, finalizou.
