O programa Sócio-Torcedor do Paysandu, alvo de críticas da Fiel Bicolor, está passando por uma reformulação para se tornar mais atrativo e estreitar os laços entre o torcedor e o clube.
A nova proposta busca oferecer benefícios mais alinhados às expectativas da torcida, além de criar uma experiência mais envolvente e participativa, conforme explica o vice-presidente eleito, Márcio Tuma.
“Estamos preparando o lançamento de um novo programa de sócio torcedor. É um programa internalizado que o Paysandu está desenvolvendo para melhor atender os interesses dos sócios. Pela primeira vez, teremos um sócio torcedor nosso, com a marca Paysandu. Estamos animados com esse projeto. Futuramente, as pessoas saberão mais sobre isso. Vamos convidar a imprensa para conhecer melhor esse produto que o Paysandu está lançando”, destacou em entrevista ao canal RS Live Sports.
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Com isso, o Paysandu pretende transformar o programa em um pilar fundamental para o fortalecimento financeiro do clube, ao mesmo tempo, em que valoriza a paixão e o compromisso da Fiel com o clube.
“Será um produto semelhança ao que o Paysandu já tem, que é a Marca Lobo. Será um produto mais rentável para o clube, pois conseguiremos reverter mais recursos. Isso é o mais importante de tudo. Como vice-presidente de operações, estamos focados em trabalhar com coisas que aumentem a rentabilidade do Paysandu em cada um dos eventos, em cada um dos produtos, para podermos fazer frente às despesas”, ressaltou.
Tuma explicou que as negociações com os jogadores são mais complicadas devido à localidade do Lobo. Segundo ele, para trazer jogadores é preciso oferecer valores maiores para compensar a falta de atrativos em Belém.
“Fazer futebol hoje é muito caro. Preciso que o torcedor entenda isso. Quando você fala de trazer um treinador, um atleta para Belém, nem todos querem vir para a cidade por preferirem uma cidade com praia, mais próxima do centro-sul, e estamos enfrentando essa dificuldade. Às vezes, as pedidas são maiores. Futebol é muito caro para ser feito no norte. Então, precisamos de receitas para fazer frente a isso, para futuramente investir bem na nossa base, a qual é a joia do clube. Precisa ser cada vez mais trabalhada para formar atletas e nem sempre precisar de jogadores de fora. Mas esse é um trabalho a médio-longo prazo. Vamos dar continuidade ao que vem sendo feito e tentar melhorar ainda mais. Por hora, esse novo programa de sócio vem”, finalizou.