O Paysandu viajou para o Rio de Janeiro levando, imagina-se, ao menos dois desfalques certos para enfrentar o Volta Redonda, fora os atletas que devem ser poupados na partida em razão do desgaste físico pela maratona de jogos e viagens da equipe nos últimos dias. Ausências que parecem certas mesmo são o volante Ramon Martinez e o atacante Rossi, ambos entregues ao Departamento de Saúde do clube.
O primeiro sequer chegou a enfrentar o Bahia, pela Copa do Brasil, enquanto o segundo entrou no segundo tempo do confronto, no Mangueirão, mas acabou deixando o gramado com 13 minutos de reinício do jogo. A meteórica participação do atacante na partida rendeu pano para a manga, com as críticas dos torcedores sendo direcionadas para todos os lados, do Departamento de Saúde aos dirigentes, passando, obviamente, pelo treinador.
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Luizinho Lopes falou sobre a breve utilização de Rossi na partida. “Se não utilizássemos (o jogador) talvez fossemos cobrados de uma outra forma”, declarou. O treinador revelou que optou pela utilização do atleta, baseado na posição do próprio atleta, que, segundo o técnico, dizia não estar sentindo nada de anormal. “Foi uma fatalidade. Não controlamos esse tipo de situação. Ele (Rossi) não apresentou nenhuma queixa após o jogo contra o CRB”, disse.
“Apesar de termos muita tecnologia, existe a questão da subjetividade. O jogador não havia relatado absolutamente nada”, contou Lopes, informando, também, que não recebeu da área médica do clube nenhum veto à escalação do jogador. “Nosso departamento de fisiologia, com todo o equipamento disponível, também não apontou nenhum alerta em relação ao Rossi”, assegurou.
O atacante, que já fez 20 jogos pelo Papão na temporada, sendo o atleta mais utilizado no time, ficou de fora das partidas contra o Vila Nova e Operário, ambas pela Série B. O atleta se recupera, agora, de uma lesão na parte posterior da coxa direita, ficando em Belém para tratamento.
