Eliminado na Copa Verde, da Copa do Brasil e sem poder jogar o Campeonato Paraense que segue suspenso, resta ao Clube do Remo seguir treinando para a estreia da Série B do Campeonato Brasileiro, no dia 5 de abril, contra a Ferroviária, fora de casa.
O atacante Maxwell mostrou incômodo com a atual situação sem jogos, revelou a dor do elenco azulino com duas eliminações em pouco mais de um mês, mas garante que a equipe está focada e trabalhando duro para “vingar” as decepções neste início de temporada.
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“Então, a gente quer jogar, independente de qual for a competição. Infelizmente, das quatro que tínhamos durante o ano, temos apenas duas agora. O Parazão voltando ou não, o nosso foco é sempre no próximo jogo, independente se for o primeiro jogo da Série B ou a volta do estadual. Estamos muito focado nos objetivos que nos restam na temporada. Foram duas eliminações duras, todo o nosso elenco sentiu o golpe de uma forma muito grande, porém sabemos da força do nosso grupo, que ainda temos objetivos na temporada, e são objetivos grandes, dos quais é sermos campeões estaduais e buscar o acesso à Série A. Vamos trabalhar bastante durante o ano inteiro para poder conseguir eles”, destacou.
Enquanto não tem jogo, o Remo trabalha em Barcarena, em intertemporada com o técnico Daniel Paulista, contratado após a demissão de Rodrigo Santana, que não resistiu à queda na Copa do Brasil. O atacante vê o lado positivo de ficar este período sem jogos.
“É de suma importância esse confinamento para a gente, para poder nos unir um pouco mais também, que é muito importante. Poder desfrutar do nosso trabalho e com a atividade do Daniel (Paulista, técnico) também a gente poder pegar o mais rápido possível a forma e os objetivos de trabalho que ele tem para nos passar”, ponderou.
Maxwell revelou a ansiedade para estrear com o Filho da Glória e do Triunfo na Série B do Campeonato Brasileiro, a principal competição do clube nesta temporada. Para ele, que já tem experiência na competição, é poder renovar a realização do sonho de criança a cada ano.
“Eu acho que é um sonho de todas as crianças que se tornam profissionais é poder jogar um Campeonato Brasileiro e, apesar da experiência que já tenho, sempre dá aquele friozinho na barriga, quando está perto de chegar o dia. Isso é muito bom, porque quando a gente trabalha com o que a gente ama, a cada dia, a cada jogo, a cada oportunidade de desafio, vai ter sempre esse sentimento”, finalizou.
