O Paysandu sonha com o pentacampeonato da Copa Verde e, nesta quarta-feira (9), estará mais uma vez em campo para disputar a nona final da história do clube na competição. O adversário é o Goiás, o mesmo de 2023, onde o Lobo acabou ficando com o vice.
As equipes vivem realidades paralelas. Enquanto naquela época o Esmeraldino era Série A e o Papão Série C, hoje ambos estão na Série B do Campeonato Brasileiro. Ou seja, além do título, vale como “teste” para a principal competição do ano.
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Campeão em 2024, o goleiro Matheus Nogueira quer o bicampeonato da Copa Verde com a camisa alviceleste. Para isso, ele aposta no trabalho de Luizinho Lopes na temporada – 10 jogos, seis vitórias, três empates e uma derrota – e também na força da Fiel Bicolor.
“Nossa torcida nunca decepciona, sempre nos momentos decisivos esteve com a gente. Acredito que nessa quarta-feira o Mangueirão vai estar lotado. Vamos fazer uma grande festa em busca dessa vitória em casa, para podermos levar um resultado positivo lá para a Goiânia. E em relação aos jogadores, como eu falei, é decisão. A cabeça está boa, a gente vem numa pegada, questão de desempenho bom, uma sequência desde que o Luizinho chegou, e isso com certeza dá confiança para que a gente possa chegar nessa final e fazer o nosso melhor”, destacou.
Para as duas partidas contra o Goiás, os bicolores esperam jogos de alto nível, válidos de Série B. E o Paysandu já sabe mais ou menos o que vem pela frente, tudo graças à estreia na Segundona contra o Athletico-PR, onde a equipe acabou derrotada por 2 a 1.
Após um primeiro tempo onde o Lobo respeitou demais o adversário, a segunda etapa trouxe um gosto de “poderia terminar diferente”, caso as oportunidades fossem aproveitadas e algumas tomadas de decisões ao longo da partida fossem diferentes. Para Matheus Nogueira, a equipe entendem bem o que vem pela frente.
“A gente não pode dar bobeira, assim como foi ano passado, em jogo contra o Santos no início da Série B, dois momentos que a gente poderia ter feito diferente, enfim, ter decidido diferente. Contra grandes equipes, tem grandes jogadores, muitas vezes eles não precisam de duas ou três oportunidades para definir e concluir bem. Esse momento que a gente tem que ajustar, a equipe tem se comportado bem, tem jogado, tem tido performance, mas acho que essa ‘viradinha’ de chave aí é importante para que a gente possa colocar nos trilhos o início da Série B e voltar a conquistar nossa primeira vitória, mas voltando para a Copa Verde, já que é um adversário direto também da Série B, essa decisão. É virar a chave, entender que o sarrafo aumentou, então a concentração, a pegada, tem que aumentar também”, finalizou.
