Sem muito tempo para descansar, após o empate, por 0 a 0, diante do Operário-PR, no último sábado, pela 4ª rodada da Série B do Brasileiro, o time do Paysandu já está em Goiânia. O Papão enfrenta nesta quarta-feira (23), às 21h, o Goiás-GO, no 2º e último jogo da final da Copa Verde. A delegação bicolor deixou o Paraná, no último domingo, com o técnico Luizinho Lopes reclamando da programação de viagens de sua equipe, que ele chamou de “logística insana”. A sequência de jogos, entremeados por viagens do time, não vai parar após a partida no Serra Dourada.
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Além dos jogos da Série B, que só está em seu começo, o Paysandu ainda tem em seu calendário a Copa do Brasil, na qual a equipe paraense enfrentará o Bahia-BA, em jogos de ida e volta, com o 1º acontecendo em Belém, no dia 30, uma quarta-feira, e o 2º em Salvador, no dia 21 de maio, também uma quarta. Menos mal que o espaço é grande entre um jogo e o outro. Após o jogo contra o Operário, Luizinho falou, em tom de queixa, sobre a maratona enfrentada pelo time alviceleste, que segue a logística elaborada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
“Quem não está no dia a dia não sente, só nós que estamos internamente”, disparou. Segundo o treinador, a programação traz consequências não só ao Paysandu, mas a todos os demais 19 clubes envolvidos na Série B e, mais ainda, aqueles que, como o Papão, disputam competições paralelas. “Você vê todas as equipes com muitas lesões, todas as equipes rodam, tem que usar o elenco, porque, por exemplo, viajamos quatro, cinco para chegar até aqui (no Paraná), sem conseguir pisar no gramado”, disse.
“É a realidade que vivemos num país continental, de muita viagem. Nós tivemos dois dias de um jogo para o outro com uma viagem continental”, afirmou Lopes. O certo é que o time bicolor, acompanhado das demais equipes, precisa se adaptar à situação. Ontem, depois de um breve repouso, o grupo do Papão já voltou a treinar no CT do Vila Nova-GO, em Goiânia. A preparação segue hoje, quando Lopes ministra a última atividade para os seus jogadores, no mesmo local. É quando o treinador deve definir a formação que vai para o embate com o Goiás e que deve ter a base que atuou em Ponta Grossa.
