Luizinho Lopes tem no próximo domingo (23) o maior teste de sua trajetória recente como treinador do Paysandu. Com poucos jogos à frente do time, ele terá a primeira vivência dentro das quatro linhas no Re-Pa como chefe da comissão técnica. Cabe lembrar que, em 2014, ele era auxiliar de Roberto Fernandes do outro lado da Almirante Barroso, mas, na ocasião, a pressão passava longe dele. Agora não. A responsabilidade é bem maior, ainda mais em um clássico que movimenta a cidade inteira.
Além disso, comandar o Papão já seria um desafio por si só, mas a partida também carrega um peso simbólico: pode ser o grande divisor de águas de sua passagem pelo clube e consolidá-lo como líder do elenco, algo que segue construindo.
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Se vencer, o técnico, além de reforçar sua posição e bater na liderança da competição, mantém vivo um tabu a favor do Papão, que já dura oito jogos em confrontos diretos com o grande rival. São quatro vitórias e quatro empates nos últimos encontros, uma marca que a torcida bicolor deseja prolongar a qualquer custo.
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A missão, porém, não será simples. O Clube do Remo vive um momento melhor, sendo o líder do Parazão e com as principais estatísticas defensivas e ofensivas a seu favor. O ‘professor’ entende isso e, desde sua chegada, tem enfatizado a importância do equilíbrio emocional e tático para que o Paysandu atinja um nível de desempenho mais consistente.
PRIMEIRA VITÓRIA DEU CONFIANÇA
Luizinho usa da partida passada como ponto de largada. “A vitória foi muito importante, fico feliz, foi a minha primeira pelo Paysandu. Vencer é muito difícil, eu estava falando para os atletas para agradecermos muito a vitória, agradecer o gol, para daqui a pouco possamos merecer mais. A torcida quer ver o time passando mais confiança, talvez mais equilibrado”, declarou o comandante.
Nesse sentido, Luizinho já deu sinais de que compreende a sua missão e projeta evolução. “Vamos continuar trabalhando para que possamos fazer jogos mais convincentes, com mais equilíbrio durante toda a partida”, disse.
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