A vida de alguns famosos não foi fácil e, de vez em quando, eles relembram os dias antes de serem conhecidos pelo público. Um dos fenômenos mais recentes deu mais detalhes sobre sua infância e adolescência ao lado da família.
Na última sexta-feira (22), durante sua participação no Expo Favela Innovation, evento realizado em Fortaleza, Ceará, Juliette Freire, campeã do BBB 21, emocionou o público ao relembrar alguns momentos de sua vida. Em seu discurso, a paraibana destacou a perda da irmã, Juliene Freire, aos 17 anos, e refletiu sobre os desafios enfrentados por sua família.
Juliette compartilhou que sempre foi motivada a estudar para transformar sua realidade e proporcionar melhores condições à sua família. “Entendi que daquela forma eu não conseguiria mudar o futuro da minha família. Porque, de geração para geração, repetia-se ciclos. O meu avô era mecânico e minha avó doméstica, depois a minha mãe semianalfabeta, meu pai mecânico. A gente trabalhava muito e não conseguia mudar nossa vida, não tinha dignidade”, revelou.
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Em um dos momentos mais emocionantes de sua fala, a ex-BBB relembrou a morte da irmã em um hospital público, fato que a marcou profundamente. “Minha irmã morreu com 17 anos em um hospital público, e eu não pude nem ajudar. Eu entendi desde cedo que só o trabalho não ia mudar minha vida. Eu precisava estudar e quebrar o ciclo da minha família, me preparar e continuar trabalhando muito, para quando a oportunidade chegasse, eu já estar pronta”, destacou.
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Ao encerrar sua participação, Juliette reforçou a importância de preservar os valores e manter a autenticidade, mesmo diante do sucesso e da fama. “Já me considerava uma vencedora antes do Big Brother. Tudo isso me preparou para estar aqui falando para vocês sobre a importância de conservar seus valores, a autenticidade, a educação e o trabalho. Se não fosse tudo que passei, já teria me perdido nesse universo de mídia e fama”, concluiu.
O Expo Favela Innovation é um evento que reúne empreendedores e líderes comunitários para fomentar ideias inovadoras e inspiradoras vindas das periferias do Brasil.
VEJA O VÍDEO:
“A gente não tinha dignidade. Minha irmã morreu com 17 anos em um hospital público e eu não pude fazer nada. Eu entendi desde cedo que só o trabalho não ia mudar minha vida. Eu precisava estudar e quebrar o ciclo da minha família.”
Juliette durante palestra no ExpoFavela pic.twitter.com/lwm0r46TNu
— Upload Juliette (@UploadJuliette) November 22, 2024
