O começo de uma temporada é sempre um período desafiador para qualquer clube A pré-temporada exige uma preparação intensa, tanto física quanto tática, com treinos puxados, ajustes na equipe e a busca pelo melhor ritmo de jogo.
Além disso, novos jogadores precisam se adaptar ao grupo, enquanto a comissão técnica trabalha para implementar a filosofia e estratégias da maneira mais rápida possível.
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Fora de campo, a pressão da torcida e as expectativas do clube adicionam um componente extra de motivação – e cobrança. Entre testes, ajustes e evolução, é nesse momento que a base para toda a campanha do time começa se formar.
Entretanto, com Márcio Fernandes, o Paysandu não vinha conseguindo evoluir e, mesmo com pouco tempo de trabalho, a diretoria achou melhor mudar o comando, amenizando a pressão da Fiel Bicolor.
Foi quando chegou Luizinho Lopes, técnico mais enérgico à beira do campo e que, com menos tempo de trabalho à frente do elenco, fez o Papão performar de uma maneira melhor.
São apenas sete jogos no comando do Papão, mas o novo treinador já conseguiu levar a equipe às quartas do Campeonato Paraense e à final da Copa Verde, passando com tranquilidade nas semifinais pelo São Raimundo-RR: 3 x 0.
“Chegamos com pouco tempo de treino, foram momentos de mais análises, sala de vídeo, conversas e ajustes. Fico feliz pela evolução. É parabenizar todos os atletas pelo entendimento e pela entrega. O time está minimamente mais organizado. O que me deixa mais feliz é que foram gols trabalhados. Nós fizemos três e perdemos mais chances de fazer porque nós criamos muito. Foi um número muito alto de criação. Poderia ser um placar mais elástico, mas fizemos três gols, é um número altíssimo hoje em dia ganhar de 3 a 0. Fizemos um jogo seguro do início ao final. A equipe se apresentou muito bem”, destacou.
Luizinho segue invicto no Paysandu, com quatro vitórias e três empates, um desempenho de 71,4%. Neste período, o Lobo marcou 13 gols e sofreu apenas 4, o que faz o treinador ganhar moral com a torcida e a confiança do elenco.
Enquanto o Parazão não volta e o 1º jogo da final da Copa Verde só acontece no dia 9 de abril, o técnico trabalha visando a estreia na Série B contra o Athletico-PR, no Mangueirão, dia 4. O horário ainda não foi definido pela CBF.