Ingrid Oliveira foi eliminada nesta segunda-feira (5) nas classificatórias da plataforma de 10m dos saltos ornamentais nas Olimpíadas de Paris 2024, marcando 255.90 pontos. Este resultado foi inferior ao desempenho que ela teve em suas duas edições anteriores dos Jogos Olímpicos – 281.90 pontos no Rio 2016 e 261.20 em Tóquio 2020 –, e não foi suficiente para garantir sua passagem às semifinais.
A eliminação não foi o único golpe para a brasileira. A ausência de seu companheiro de equipe, Isaac Souza, que foi cortado das Olimpíadas após sofrer uma lesão no tendão do tríceps esquerdo, foi um duro golpe para Ingrid. Ela revelou em entrevista ao SporTV que a falta de Isaac afetou profundamente sua concentração e confiança durante a competição. “Eu abracei ele e disse: ‘Não me deixa sozinha nas Olimpíadas’. Aí, aconteceu a lesão”, contou, emocionada.
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Mesmo com o apoio de Isaac para que mantivesse a calma e o foco, Ingrid relatou que foi difícil lidar com a situação. “Nessas Olimpíadas, eu fiz muito diferente das outras. Fiquei no quarto e só saía para comer com meu treinador. Tirei uma única foto na vila. Eu estava 100% focada em dar o meu melhor e saltar por mim e pelo Isaac, mas, infelizmente, não consegui”, lamentou a atleta.
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Isaac Souza, que havia alcançado a final no Mundial de Fukuoka em 2023 e era uma das esperanças de medalha para o Brasil nos Jogos Olímpicos, viu seu sonho ser interrompido em 22 de julho, quando sofreu a lesão durante um treinamento. Sua ausência foi sentida não apenas por Ingrid, mas também por toda a equipe de saltos ornamentais do Brasil.
A dedicação e o esforço de Ingrid para se manter focada durante os Jogos, apesar dos contratempos, demonstram sua determinação, mas também evidenciam os desafios emocionais e físicos que os atletas enfrentam em competições de alto nível como as Olimpíadas.
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