Nos bastidores do futebol europeu, poucos clubes têm a pressão que recai sobre o Manchester City, especialmente quando a equipe enfrenta uma sequência turbulenta. Com sete derrotas nos últimos dez jogos, os Citizens vivem um dos momentos mais delicados da era Guardiola. Ainda assim, o técnico espanhol insiste em manter a confiança, mesmo com o time ocupando a modesta 22ª colocação, apenas um ponto acima da zona de eliminação na Champions League.
“Nós temos dois jogos, precisamos de um ponto, talvez. Ou uma vitória, e o último jogo é em casa. Nós jogamos realmente bem (contra a Juventus), criamos chances, não conseguimos concluir, mas estivemos perto. Estou satisfeito com o jeito como jogamos”, afirmou Guardiola, após a derrota para a Juventus, na última quarta-feira (11).
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TEMPO PARA RECUPERAÇÃO
Apesar da má fase, o treinador terá algum tempo para reorganizar a equipe. O próximo desafio pela Champions League está marcado para o dia 22 de janeiro, contra o Paris Saint-Germain, no Parque dos Príncipes. Na rodada final, no dia 29, o City receberá o Club Brugge, em Manchester, no que promete ser um confronto decisivo para a sobrevivência na competição.
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Guardiola também destacou o equilíbrio emocional da equipe, mesmo nos períodos mais difíceis: “Estávamos estáveis nos bons momentos, e estamos estáveis nos momentos ruins. O vestiário está estável. Quando vencemos, estamos felizes, e quando perdemos não estamos. Isso é normal. Agora temos que levantar. O que eu posso fazer? Ficar me lamentando? Vamos andar para a frente. Amanhã é descansar, e então nos preparar para o jogo contra o Manchester United (pelo Campeonato Inglês).”
PONTOS PERDIDOS COMPLICAM O CENÁRIO
A derrota para a Juventus foi apenas uma das peças do quebra-cabeça que explica a situação do Manchester City. Guardiola fez questão de lembrar que o empate frustrante em 3 a 3 com o Feyenoord, na rodada anterior, quando o City vencia por 3 a 0 até os 30 minutos do segundo tempo, foi um momento crucial.
“Nossa situação está assim por causa do jogo contra o Feyenoord, quando estava 3 a 0 faltando 15 minutos”, lamentou o treinador.
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